Proposta de Redação
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Consequênciasda discriminação no ambiente político no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
“O preconceito e a falta de confiança são uns dos maiores desafios encontrados por políticos indígenas do Acre. Na semana em que é celebrado o Dia do Índio, o G1 conversou com um prefeito, um vice-prefeito e um vereador indígenas e todos relataram dificuldades de aceitação da população.
O primeiro prefeito indígena eleito no Acre, Issac Piyãko (PMDB) é da cidade de Marechal Thaumaturgo. No mandato há um ano e quatro meses, ele diz que ainda sofre as mesmas dificuldades da época em que fez campanha eleitoral.
“Na época da campanha, foi muito forte o preconceito por ser indígena concorrendo uma eleição para representar o município. Achavam que não era capaz de conduzir uma pasta política. Hoje, sendo prefeito, continua e quando alguma coisa dá errado, a situação parece que dobra, só por eu ser índio. Mas, estou tranquilo e vou continuar”, contou Piyãko.
[…] O vice-prefeito de Santa Rosa do Purus, Nego Kaxinawá, ressaltou que representa presentar o povo”, relatou o indígena.”
Disponível em: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/politicos-indigenas-do-acre-dizem-sofrer-preconceito-racial-acham-que-indio-e-incapaz.ghtml
TEXTO II
Disponível em: http://www.juniao.com.br/chargecartum (Adaptado)
TEXTO III
“O Instituto Mulheres no Poder foi criado para monitorar a atuação dos partidos e de políticos no que diz respeito à paridade de direitos e à violência. […] “Diante dos últimos acontecimentos de ver uma de nós sendo atacada de forma preconceituosa e machista, faz-se necessário uma mobilização pela erradicação da violência política de gênero. São inúmeros ataques. A mulher que está ali desempenhando o seu trabalho não pode ser desrespeitada somente por ser mulher”.
O Instituto destaca que, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), 82 % das mulheres em espaços políticos já sofreram violência psicológica, 45% ameaças, e outras 40% afirmaram que a violência já atrapalhou sua agenda legislativa e executiva.
“Tem uma questão cultural envolta que é o fato de que mulheres, negras, indígenas e LGBTQIA+ não serem vistos como legitimados a ocupar espaços de poder. Quando a gente pensa nestes espaços, vem na cabeça o homem branco, cisgênero, de meia idade, como único merecedor de cargos, como se fôssemos um grupo hegemônico, ao invés da diversidade que é a população”, diz Déborah Sathler, vice-presidente do Instituto Casa Lilás, uma das entidades que participarão do protesto.”
Disponível em: https://www.seculodiario.com.br/politica/grupo-de-mulheres-organiza-manifestacao-contra-a-violencia-politica-de-genero