Proposta de Redação
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios para a preservação de parques ecológicos na era da escassez de recursos”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
“As gerações mais antigas foram criadas com o mito do país riquíssimo em água, que água seria um problema crônico, histórico, só no Nordeste, no semiárido. Obviamente, desde 2013, na primeira crise que a gente teve, o apagão, que na verdade foi um “secão”, porque não foi resultado só de uma questão elétrica, ficou claro que o Sudeste e o Centro-Oeste têm problemas concretos, intensificados nos últimos dois anos, de disponibilidade de água”, destacou Ricardo Novaes, especialista em Recursos Hídricos do WWF-Brasil.
O pesquisador explica que a crise resulta também da falta de adequada gestão do uso da água, sobretudo em períodos de estiagem – tendência que deve se manter tendo em vista o baixo índice de precipitação registrado no início desta primavera.
“Temos indicativos de que há um risco de, no próximo verão, ou talvez no outro ano, termos novamente um quadro muito complicado em São Paulo, talvez em todo o Sudeste. Os reservatórios estão com níveis abaixo do que estavam há dois anos, antes da crise de 2014 e 15”, afirmou.
Depois da grave crise hídrica de 2015 que afetou a população de São Paulo, os moradores do Distrito Federal (DF) também passaram pelo primeiro racionamento nos últimos 30 anos devido à falta de água nas principais bacias que abastecem a região. Por mais de um ano, os moradores da capital do país tiveram que se adaptar a um rodízio de dias sem água devido ao esgotamento dos reservatórios das principais bacias que abastecem a cidade. Na área rural, o governo do DF decretou estado de emergência agrícola. Na época, foi estimado um prejuízo de R$ 116 milhões com a redução de 70% na produção de milho, segundo estudo da Secretaria do Meio Ambiente do DF.”
Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-10/agua-no-brasil-da-abundancia-escassez/>
TEXTO II
Disponível em: <https://tirasarmandinho.tumblr.com/>
TEXTO III
“Não podemos viver como se não houvesse amanhã. O progresso entendido como ciclo de consumo/produção exige a extração de matéria prima da natureza, porém não podemos extrair tanto que a natureza não seja mais capaz de produzir esses bens de que precisamos. Esse comportamento é auto-destrutivo, incompatível com a civilização humana. Como se esta ação predatória não bastasse, a fumaça e os resíduos resultantes do processo industrial causam prejuízos naturais imensos, causando a nós mesmos doenças. Devemos utilizar e buscar gerir os detritos de forma que nossa saúde e o meio ambiente não sofram tantos danos.
O Brasil possui em abundância as “Sete Matrizes Ambientais”, os insumos vitais para a sobrevivência da agricultura e da indústria: a água, o minério, a energia, a biodiversidade, a madeira, a reciclagem e o controle de emissão de poluentes; portanto, é essencial que as questões ambientais sejam incorporadas de forma abrangente em todas as atividades da sociedade. E destacamos a Amazônia, patrimônio cobiçado pela riqueza mineral e natural, além do enorme contingente aquífero. O mundo inteiro envia cientistas para estudar a biodiversidade e a biopirataria dos nossos materiais genéticos da Amazônia é enorme, várias de nossas plantas são roubadas e registradas em laboratórios farmacêuticos estrangeiros, de modo que temos que impedir e fiscalizar para que os brasileiros aproveitem esses recursos, porque a Amazônia é patrimônio brasileiro.”
Disponível em: <https://www.sedep.com.br/artigos/recursos-naturais-nao-renovaveis-e-desenvolvimento-sustentavel/>