Proposta de Redação
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Os impactos da pandemia da Covid-19 no mercado turístico”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Covid-19: setor do turismo deve iniciar recuperação só em 2023, diz ONU
A queda do turismo internacional por conta da pandemia de Covid-19 pode gerar perdas de mais de US$ 4 bilhões para o PIB mundial em 2020 e 2021. Os dados foram divulgados em um relatório publicado nesta quarta-feira (30) pela Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e o Desenvolvimento (CNUCED) e a Organização Mundial do Turismo da organização.
De acordo com o documento, o movimento internacional de turistas deve estagnar neste ano, com poucas exceções. A retomada no setor está prevista apenas para 2023. O estudo ressalta que a vacinação contra a covid-19 e os certificados sanitários são essenciais para restabelecer a confiança no turismo estrangeiro, que é a base da economia de vários Estados, que dependem do setor para gerar empregos.
Em 2020, as viagens de turismo internacionais caíram cerca de 73% em relação a 2019, gerando perdas estimadas em US$ 2,4 bilhões no turismo e setores associados, segundo o relatório. “As perspectivas para este ano não são boas”, declarou Ralf Peters, representante da CNUCED, durante uma coletiva de imprensa. “Nos três primeiros meses do ano, as pessoas viajaram pouco”, declarou. “Para o segundo semestre, esperamos uma retomada, pelo menos para a América do Norte e a Europa”, disse, citando as campanhas de vacinação.
De um modo geral, a chegada dos turistas internacionais deve cair entre 63% e 75% em relação aos níveis anteriores à pandemia, gerando perdas de US$ 1,7 a U$ 2,4 bilhões, aponta o estudo. “Em relação ao turismo internacional, estamos no mesmo nível de há 30 anos. Basicamente, estamos nos anos 80.
Diversos meios de subsistência estão de fato ameaçados”, declarou Zoritsa Urosevic, representante em Genebra da OMT. “Nosso objetivo é atingir em 2023 os números que tínhamos em 2019”, acrescentou. A retomada deverá ser heterogênea em função do país e região e dependerá da distribuição em massa de vacinas contra a covid-19 em todo o planeta.
“O mundo precisa de um esforço global a favor da vacinação, que permitirá proteger os trabalhadores, atenuar as perdas sociais e tomar decisões estratégicas em relação ao turismo, levando em conta as mudanças estruturais potenciais”, disse Isabelle Durant, secretária-geral da CNUCED. O certificado de vacinação contra a covid-19 da União Europeia, que entra em vigor nesta quinta-feira, por hora, é o único documento criado para facilitar as viagens na região.
As taxas de vacinação são desiguais, com menos de 1% da população vacinada em alguns países e mais de 60% em outros. As perdas relacionadas ao turismo são maiores nos países em desenvolvimento, como o Brasil. Muitas regiões, como as da Ásia e do Pacífico, também continuam fechadas, para evitar a propagação da variante Delta, que ganha terreno em todo o mundo, inclusive na Europa.
Disponível em: https://bit.ly/37nTHzu
TEXTO II
Avanço da vacinação contra a covid-19 gera expectativa no ramo do turismo
Com avanço da imunização contra a covid-19 no Brasil, empresas de turismo começam a perceber melhora na procura por pacotes de férias para julho e para o fim de ano. No entanto, retomada de fluxo pré-pandemia ocorre de maneira tímida.
O setor de turismo foi um dos mais afetados pela pandemia da covid-19. Com a decretação de medidas restritivas, a alta nos casos e o receio da infecção pelo novo coronavírus, muitos viajantes tiveram de repensar a programação das férias. As agências viram a procura por pacotes e passagens cair drasticamente ao longo dos últimos 15 meses. No entanto, esse cenário tem mudado. O processo de imunização contra a covid-19 e o desejo de sair de casa se refletiu no crescimento gradual das vendas.
Para o presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens do Distrito Federal (Abav-DF), Levi Barbosa, há expectativa de alta de 30% a 40% nos deslocamentos neste mês, na comparação com o mês passado. “Está faltando termos mais pessoas vacinadas. Mas sentimos uma melhora. Daqui para o fim do ano, acredito que chegaremos perto da normalidade de antes da pandemia”, destacou. Ele acrescenta que muitos brasilienses têm feito reservas para dezembro e janeiro. “O turismo está reagindo. A vacina está fazendo toda a diferença”, completou.
Por outro lado, Edney Aires, executivo de contas da Agência Minhas Férias Turismo, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), vê uma movimentação mais fraca. “Trabalhamos com viagens corporativas e de lazer. Na parte do lazer, não tivemos muita procura”, relata. Apesar disso, ele acredita que dezembro e janeiro serão melhores. “A expectativa é bem positiva para o fim do ano, pois já temos procura de pacotes e viagens nesse período”, completa Edney.
Disponível em: https://bit.ly/2WQ0j7A
TEXTO III
Disponível em: http://dadosefatos.turismo.gov.br/revista.html