No mandato de Juscelino Kubitschec ( 1956-1961), como presidente do Brasil, a partir do desenvolvimento do plano de metas, 50 anos em 5, ele investiu na implantação de indústrias automobilísticas incentivando o transporte rodoviário. Infelizmente, a ampliação e o investimento de capitais voltados para as rodovias limitaram as opções de locomoção gerando sérios problemas de mobilidade urbana. Deve-se pontuar, antes de tudo, que a acessibilidade na compra de veículos intensificou os engarrafamentos no trânsito. Já que, grande parte da população deseja possuir um carro próprio a fim de evitar o uso dos transportes públicos que, por sua vez, são precários, insuficientes e desconfortáveis para atender a demanda da população. Além disso, cri-ase um impasse para a infraestrutura das cidades pois, quanto maior o número de automóveis, maior é a necessidade de expandir os locais de estacionamento. Por conseguinte, os carros liberam gases poluentes que fomentam impactos ambientais, como: efeito estufa, inversão térmica e ilhas de calor. Logo, devido as partículas de metais pesados no ar aumenta a aparição de doenças respiratórias, asma, bronquite, pneumonia, por exemplo. Portanto, uma crise de mobilidade atinge esferas ambientais e de saúde pública. Diante disso, é imprescindível que, haja por parte do Governo Federal, em parceria, com o Ministério e Transporte e Infraestrutura, reformas nas alternativas de transporte público, fazendo-se necessário a implantação de mais metrôs e ferrovias, além da manutenção dos ônibus já adquiridos. Por outro lado, criar mais vias ciclísticas e pontos de aluguéis de patinetes, bicicletas e patins, como meio de locomoção sustentável. Ademais, incentivar o uso dos mesmo utilizando-se de campanhas publicitárias. Dessa forma, é possível diminuir o contingente de veículos nas vias de trânsito e melhorar a qualidade de vida da população.