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Enviada em: 07/10/2019

A crise da mobilidade urbana é um problema vivenciado pela maioria dos cidadãos das grandes cidades brasileiras. E, de acordo com o Jorna Correio Popular, em aproximadamente 8 anos a cidade de Campinas pode entrar em colapso por causa da demanda veicular. Diante disso, podemos analisar as causas consequências e possível solução para esse impasse social.  Com a Revolução Industrial, datada entre os séculos XVIII e XIX, ocorreu o primeiro modelo de produção automotiva em massa, chamado Fordismo, idealizado por Henry Ford. A partir dele, surgiram diversos outros modelos, todos voltados a produção em massa, o que contribuiu para o aumento no número de automóveis, superando a quantidade suportada pelas cidades, gerando o caos enfrentado diariamente pelos trabalhadores urbanos.  Ademais, os recorrentes engarrafamentos, dados pela exorbitância de veículos, além de causar atraso na vida de muitos brasileiros, representam um dos fatores para impactos climáticos e a poluição. Prova disso, é o fenômeno climático antrópico "ilha de calor", onde a temperatura média das cidades são maiores que nas regiões rurais próximas, sendo causado principalmente pela emissão de gases poluentes.  Inegavelmente, os modelos de produção veicular, propostos na Revolução Industrial, auxiliaram no barateamento desses produtos e maior acessibilidade, entretanto, é necessário que em conjunto haja planejamento urbano. Portanto, o Governo Federal deve criar políticas públicas voltadas para os problemas de mobilidade urbana, por meio da criação de transportes alternativos dignos e confortáveis, aumentar o número de ciclovia e ciclofaixas, aumentar o transporte metroviário, entre outras alternativas. Para assim, diminuir o número de carros e combater esse inconveniente urbano.