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Enviada em: 09/10/2019

Ouvindo Roberto DaMatta   No limiar do século XXI, o Brasil convive com o desafio de enfrentar a pujante dificuldade de se movimentar nas suas cidades. Nesse sentido, é fundamental a garantia da mobilidade. Portanto, é preciso ampliar as politicas públicas que valorizem o transporte de massa.   Primeiramente, a ideia de que o carro próprio propicia a liberdade e uma maior mobilidade ao indivíduo precisa ser desfeita. Entretanto, segundo dados do instituto de pesquisa de mobilidade urbana da USP, mais da metade dos tupiniquins acham que o carro próprio é o meio de transporte mais eficiente. Isso leva a uma situação conflitante, pois, o elevado número de veículos individuais, se traduz em engarrafamentos quilométricos. Logo, é necessário que as pessoas notem o transporte coletivo como um meio mais eficiente para os grandes centros urbanos.   Em outro ponto, segundo a jurista Cármen Lúcia, o direito de ir, vir e ficar parado não pode impactar em usurpar a liberdade de outrem. Partindo dessa premissa, deve-se entender que os transportes de massas precisam serem priorizados com por exemplo: com vias exclusivas e maior investimento em conforto e pontualidade. posto que, isso proporcionará uma redução dos automóveis  e, consequentemente, as vias serão mais fluidas. Afinal, é interesse de toda coletividade uma maior mobilidade.    Por fim, parafraseando o antropólogo Roberto DaMatta a precariedade dos transporte públicos forçam o interesse pelo transporte individual. Partindo dessa égide, é necessário que os poderes executivos municipais promova um maior investimento em transportes coletivos criando mais vias exclusivas, aumentando a frota e renovando-as, dessa forma, esses tipo de transporte ficará mais atrativo, pois, serão mais confortáveis e menos lotados. Com isso, a sociedade verde e amarela poderá gozar do direito constitucional de ir, vir e permanecer parado sem usurpar o direito de outrem.