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Enviada em: 11/10/2019

No Brasil, a mobilidade urbana intensificou a partir do Plano de Metas do Presidente Juscelino Kubitschek. Nesse plano, constava uma série de medidas que visavam a manutenção e a ampliação das rodovias brasileiras além da implantação, ainda maior, das primeiras indústrias automobilísticas do país. Todavia, essa notória expansão resulta, hodiernamente, em rotineiras crises como, por exemplo, brigas de trânsito, pelo fato das estradas não estarem em consonância com os números gritantes no qual a frota automobilística se encontra. Assim, faz-se necessário pôr em xeque tal questão.      Mormente, cabe destacar que segundo a UOL, em 2011, o serviço 190 registrou 70 chamadas diárias por brigas de trânsito em São Paulo. Dessa forma, verifica-se a situação alarmante das condições de mobilidade sujeitas aos brasileiros. Assim, principalmente nos "Horários de Rush", milhares de motoristas, rotineiramente, colocam-se em situações estressantes nas quais qualquer ação se torna estopim para uma briga ou um conflito generalizado.      Ademais, percebe-se, ainda, a desarmonia existente entre o número de veículos circulantes pelo país e as condições das estradas que a comportam. Dessarte, por exemplo, segundo o DENATRAN(Departamento Nacional de Trânsito), também em 2011, contava-se 1 carro para cada 4,4 habitantes. Assim sendo, embora o número de automóveis esteja em ascensão, a qualidade das estradas não acompanha esse crescimento, tornando essa situação em um verdadeiro paradoxo, pois a população, responsável por manter o país em funcionamento, não encontra meios de deslocamento eficientes para que tal responsabilidade seja concretizada da melhor forma possível.      Portanto, à vista de toda essa conjuntura, cabe ao Governo Federal desenvolver a ampliação eficaz dos transportes públicos. Esse desenvolvimento deverá levar em conta uma melhoria na infraestrutura dos caminhos que serão percorridos e dos próprios transportes em si, de forma que o deslocamento seja agradável tanto para quem ir sentado quanto para quem ir em pé. Desse modo, o tráfego por automóvel próprio será reduzido, implicando a diminuição nas brigas de trânsito e a normalização das capacidades rodoviárias.