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Enviada em: 17/10/2019

Foi no governo de Juscelino Kubitschek, com todos os esforços para a integração territorial brasileira e os incentivos à indústria automotiva que, começamos a nos tornar um pais rodoviarista. O panorama ilustrado explica a raiz da crise de mobilidade urbana no Brasil; a problemática está ligada à falta de infraestrutura e ao apego ao carro próprio.  Segundo o site Diário do Centro do Mundo, em um debate realizado por especialistas brasileiros e alemães, no Brasil, tem-se a cultura do carro próprio, tendo em vista que a população prefere majoritariamente o automóvel em detrimento do transporte coletivo. Primeiramente, isso se deve à falta de conforto dos transportes públicos e a má prestação de serviços pelas Empresas de ônibus, além de existir a associação de um status social atrelado aos artigos particulares de locomoção. Tais fatores são agravados pelo capitalismo que, incita a compra de veículos com constantes promoções e maiores flexibilidades de pagamentos.  Relativo à falta de infraestrutura, observa-se a negligência governamental que direciona poucos recursos e esforços para a diversificação eficiente dos meios de locomoção. Indubitavelmente, a exacerbada frota de veículos nas cidades tem aumentado a poluição do ar, e somado à doenças respiratórias, afirma o Ministério da Saúde. Embora, a Constituição Federal de 1988, preveja o direito de ir vir, a superlotação das rodovias e a precária situação do transporte público tem ferido esse direito fundamental.  Faz-se necessário, portanto, a implementação de VLTs ( veículo leve sobre trilhos), pelo Ministério da Infraestrutura, nas cidades em situação de maior congestionamento, para a diversificação dos meios de locomoção; também a parceria com as Empresas de ônibus e o Ministério da Infraestrutura para o aumento da frota, para garantir maior conforto a população. Assim como, o desenvolvimento pelo Governo, de um projeto, nas metrópoles que, diminua em 20% os impostos dos cidadãos que utilizarem os meios de locomoção alternativa, como as bicicletas, para desta forma combater a cultura do automóvel particular.