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Enviada em: 23/07/2018

Desde a primeira grande Guerra Mundial, populações envolvidas sentiram de maneira estarrecedora a falta de alimentos básicos. Infelizmente, quando é observada a realidade brasileira, é preciso ressaltar, ainda, um desperdício alimentar e uma prepotência em torno do ciclo ecológico natural.       Na década perdida de 1980, o Brasil sofreu com uma crise colossal nas inflações, essas que galopantes chegaram a ultrapassar cerca de 80% ao mês. Isso significa que um mesmo produto, ou alimento valendo um preço x, no próximo mês passava a valer o dobro. Nesse sentido, a insatisfação e a preocupação acerca dos alimentos vieram a tona, consequentemente, o cidadão passou a consumir de forma consciente, abandonando a falácia da composição, a qual disserta sobre a obrigação de que todos precisam fazer parte para solucionar a específica problemática.       Por conseguinte,  é preciso entender a cultura de desperdício que se encontra enraizada por uma série de motivos, entre eles, o principal, o fato da população não ter passado por severas restrições alimentares. Entretanto, no primeiro semestre de 2018, com a greve dos caminhoneiros a sociedade brasileira passou por uma breve crise de abastecimento, uma vez que os produtos não chegavam e muitos supermercados aderiram uma cota de consumo, para que somente assim todos pudessem ter acesso aos alimentos.       Nessa perspectiva, pelo fato do Brasil ser um grande produtor agrícola e possuir uma grande extensão de terras agricultáveis, a população, muita das vezes, esquece que lidamos com a natureza, a qual cada vez mais reage de forma perigosa quando se é explorada em seu limite. Por isso, cabe ao Ministério da Agricultura mudar o panorama de desperdício por meio de reuniões com ONGS, do tipo Banco de Alimentos, para que todo o alimento esteja sendo utilizado e reutilizado de maneira completa, seja de combustível a aterros sanitários, afim de que a cultura de desperdício se extingue e fique somente como lição exemplar na primeira Guerra Mundial.