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Enviada em: 23/07/2018

Muito se discute sobre a questão do desperdício de alimentos no Brasil.Afinal,comumente é retratado em diversos meios de comunicação situações como aterros sanitários extremamente cheios,além de condições desumanas vivenciada por uma classe marginalizada em decorrência da fome.Nesse cenário,projetos educacionais e políticas públicas devem ser propostas pelo governo para incentivar maneiras criativas e humanitárias que visem o não desperdício,a fim de reverter o atual impasse existente.    É sabido,com base em uma pesquisa divulgada pelo site redebrasilatual.com,que o descarte de comida realizado no dia a dia seria o suficiente para alimentar cerca de 10% da população,visto que a cada 5 dias,200 mil toneladas são desperdiçadas.Dessa forma,é visível que a grande quantidade de resíduos orgânicos descartados comprometem de maneira significativa o meio ambiente.Logo,com a ausência de informação e conhecimento acerca de medidas sustentáveis de reaproveitamento,uma parcela numerosa da população despeja refeições não consumidas em aterros sanitários,locais propensos a instalação de animais peçonhentos e gases poluentes.    Ademais,outro problema vigente é a escassez de políticas públicas que relacionam alimentos não consumidos às pessoas carentes.Afinal,tal disparidade pode ser expressa e notada no documentário brasileiro de 1889,denominado Ilha das Flores,no qual é mostrado que indivíduos de menor poder aquisitivo são menosprezados por donos de supermercados e outros departamentos alimentícios.Por conseguinte,só tem acesso ao alimento depois que este foi descartado para o consumo humano,logo em seguida repassados para animais em chiqueiros, e depois desses processos citados chegam em aterros sanitários para serem consumidos por pessoas ali presentes.    Portanto,para reduzir o desperdício alimentício no Brasil,torna-se necessário que o Ministério da Agricultura,em parceria com escolas e faculdades,invista em projetos como entrega de panfletos e visitas domésticas realizadas por estudantes do ramo ambiental,de modo a auxiliar e ensinar a população na criação de adubos e compostagens sustentáveis com restos de comidas não utilizada,para que a quantidade de resíduos despejados em aterros sanitários torne-se menor,e as pessoas aprendam a reaproveitar.E por fim,é papel dos governos estaduais a criação de uma política pública na qual todos os estabelecimentos direcionados a alimentação devem colocar em prateleiras do lado de fora do local com alimentos em boas condições de consumo,assim como ocorreu em um mercado na cidade de Petrolina,de forma a reduzir os impostos para o comércio que apresentar tal projeto,no intuito de criar um meio mais igualitário para a sociedade e o ambiente.