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Enviada em: 26/08/2018

Desde do Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um ser se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando o assunto é a importância de inibir o desperdício de alimentos no Brasil, muitas vezes, essa mobilidade não é vista. Nesse contexto, deve-se analisar a perda dos alimentos antes de chegar a mesa do consumidor e, também, a carência de conscientização para acabar o desperdício.   Nesse sentido, ressalta-se que muitos alimentos são perdidos da colheita até o consumidor final. Ainda sob esse ângulo, segundo pesquisa realizada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o desperdício de alimentos no Brasil chega ser cerca de 40 mil toneladas por dia. Desse modo, foi constatado que 10% são perdida ainda na colheita, 50% na transporte, 30% nos centro de abastecimentos e 10% nas casas do consumidor final.   Ademais, atrelado a perda de alimentos, salienta-se que poucas ações são concentradas para reduzir esse desperdícios. Nesse viés, a filósofa Hannah Arendt, com o conceito "a banalidade do mal", afirma que o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que desaproveitamento é visto como algo comum, porém representa um grande mal para os indivíduos que necessita desses alimentos que foram jogados fora.   Portanto, mediante os fatos expostos, medidas devem ser tomadas, a fim de melhorar o panorama em questão.  Destarte, a Embrapa, em parceira com os produtores rurais, devem desenvolver maneiras de melhorar a eficácia do transporte como,por exemplo, o armazenamentos em caixas que protege os alimentos do choques mecânicos, onde ocorre o maior percentual de perda dos alimentos. Outrossim, o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome, juntamente com os diretores de centro de abastecimento, devem promover o cadastramento de famílias que necessita de alimentos, assim doando os alimentos que seria jogados fora para serem consumidos por essas pessoas. .