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Enviada em: 27/10/2018

O Brasil é reconhecido mundialmente por ser pioneiro em produção agrícola. Entretanto, a perca de alimentos após o processo produtivo necessita ser combatida no meio social. Visto que a atual logística de transporte de suprimentos essenciais à vida não é eficiente, ademais, a carência alimentícia persiste nas parcelas sociais. Logo, exigem a adoção de medidas para evitar essa constante na sociedade.   Em primeiro plano, a evolução desse cenário é influenciada pela precariedade na mobilidade rural-urbana. Nesse sentido, o atual transporte rodoviário, mediante a dimensão territorial do país, impõe riscos na qualidade dos produtos até o consumidor final, como o apodrecimento ou a precária estética dos produtos, devido a lenta locomoção até os centros de abastecimento. Desse modo, ratifica ações de descarte sem a prévia vistoria qualitativa ignorando realidades sociais.  Além disso, o reaproveitamento de alimentos não acontece entre os brasileiros e evidencia a subalimentação no país. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, o desperdício de alimentos no Brasil atinge 40 mil toneladas por dia, os quais poderiam ser utilizados para suprir a demanda existente representadas por 1,7% da população como demonstra os dados da Organização das Nações Unidas para educação. E dessa forma diminuir as desigualdade sociais do país.   Urge, portanto, que para acabar com o desperdício deve-se fomentar ações que objetivem a seguridade e o reaproveitamento dos alimentos. O governo federal, então, necessita aumentar a malha ferroviária por meio de investimentos públicos para viabilizar a locomoção e assim preservar a qualidade dos alimentos. Como também, os governos estatais, evitar o descarte de produtos de boa qualidade, por meio da coleta nos centros de abastecimentos, onde tem-se uma maior ocorrência e destiná-los a organizações não governamentais.