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Enviada em: 01/08/2019

A Teoria Malthusiana foi elaborada por Thomas Robert Malthus e diz que o crescimento populacional superaria a oferta de alimentos, gerando fome e miséria no mundo todo. Todavia, ao se observar a prática brasileira de consumo de alimentos exagerados, percebe-se um comportamento sociopolítico  e econômico que viola a afirmação teórica.       É preciso ressaltar primordialmente, que a problemática é motivada por diversos fatores vigentes na sociedade. Nesse sentido, as inovações tecno-cientificas colaboram com o setor de produção, ao divulgar a "importância" econômica e política em se consumir exageradamente, ao informar a necessidade social, de ser um consumidor que tem acesso a diversos tipos de alimentos e marcas alimentícias que valorizam o capital.    Além disso, fatores sociais contribuem para a propagação desse problema. Sabe-se que o consumo exagerado e  inconsciente de alguns compradores, torna essa realidade ainda pior. O hábito de exagerar na compra de produtos alimentares é uma cultura construída com o objetivo de fartura e empoderamento socioeconômico. Segundo pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), cerca de 41.6 quilos de alimentos são desperdiçados no Brasil, e uma grande parcela comprada, não é consumida, portanto são descartados e jogados no lixo.      Infere-se portanto que, o desperdício de alimentos é um fato social que precisa ser extinguido.Cabe ao governo, criar legislações mais rígidas, pautadas na punição acerca do desperdício alimentar e fiscalizar a logística desses mantimentos. Ao Ministério da Educação e Cultura , juntamente a mídia e as escolas das diversas classes sociais, elaborar projetos sobre a importância de se ter consciência na hora de consumir, e tal ação se enriquecer através de palestras e debates garantindo o raciocínio e criatividade dos alunos. As Ongs ao se unir com instituições, elaborar ações globais de doação de alimentos, para que o brasileiro explore a consciência de não desperdiçar os alimentos, mas oferecer a moradores de ruas, refugiados e pessoas que são receptores de cesta básica.