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Enviada em: 21/04/2017

Dentre os costumes cultivados da humanidade durante toda sua trajetória, dissipar alimentos, ainda na colheita, até nas refeições diárias em casa, é sem dúvidas, um dos mais marcantes. O Brasil está entre os dez países que mais perdem alimentos no mundo. Todavia, a perda deste torna-se uma grande tristeza social, uma vez que a quantia a quantia de nutrientes acumulada no mês é suficiente para alimentar cerca de 19 milhões de pessoas por dia.   Consequentemente, enquanto o despedício de alimentos chega a 40 mil toneladas por dia, de acordo com a pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Empraba), aproximadamente 1 bilhão de pessoas não tem acesso adequado e sofre com a desnutrição. Dessa forma, muitos indivíduos nas refeições acabam jogando comidas no lixo sem pensar que enquanto estes possuí condição de ser alimentado, existem outros que estão passando por necessidades de pobreza extrema.    Vale lembrar também que isto é uma cadeia de perda, uma vez que começa na própria colheita do alimento com 10%, 50% ocorre no manuseio e transporte, 30% nas centrais de abastecimentos e 10% são diluídos entre os mercados e consumidores. Com isso, essa prática só irá ser cessada com a ação do ser humano, pois segundo William James "O ser humano pode alterar sua vida mudando sua atitude mental."    Diante do que foi supracitado, é dever das empresas criar campanhas para combater o desperdício de alimentos com uma mensagem principal que é a mudança da atitude humana e o governo deve investir em políticas públicas procurando soluções para esse tema. Além disso, é necessário um forte engajamento da sociedade, dos produtores e dos governos para fixar metas concretas da redução das perdas de alimentos no Brasil. Com isso, a humanidade irá se conscientizar do quão ruim é desperdiçar um alimento em suas refeições, lembrando de crianças e adultos que estão em condições extremamente de pobreza e sofrendo com a desnutrição.