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Enviada em: 09/08/2017

A partir do século XVIII, destacou-se uma teoria Malthusiana onde falava que a população mundial ultrapassaria a produção de alimentos causando um colapso, entretanto, provavelmente, não foi levado em consideração a grande capacidade do homem de se adaptar as novas cicunstâncias, como explica a biologia com Darwin. No entanto, apesar desse ato não ter se comfirmado, tem-se o problema do desperdício de alimentos, que no senário brasileiro provoca inúmeras adversidades para a sociedade. Isso se evidencia não só por afetar a economia, mas também pela questão ambiental.         Primeiramente é importante destacar que o Brasil tem uma significativa dependência sobre os produtos agrícolas, sendo muitas vezes considerado por outras Nações como um dos celeiros do planeta. Nesse sentido, tanto a movimentação interna quanto a exportação de alimentos é de fundamental importância para o país, visto que esse segmento representa, aproximadamente, 23% do PIB (Produto Interno Bruto). Assim, o desperdício ao longo da cadeia produtiva acarreta perdas e a diminuição dos lucros que consequentimente são repassados para os cidadãos.         É válido lembrar ainda que cada vez mais são necessários mais espaços para o plantio, indo de encontro a preservação de muitas florestas nativas. Sendo assim, diversos latifundiários, apoiados por uma bancada ruralista no Congresso Nacional, vêm ampliando o desmatamento na direção da região Norte. Logo, os problemas já são perceptíveis, como o deslocamento de índios juntamente com a alteração do regime de chuvas constatado no Sudeste, que segundo especialistas tem relação com a retirada de arvores da floresta amazônica. Assim, acaba fazendo sentido o pensamento do teologo Albert Schweitzer de que o mundo tornou-se perigoso porque os homens aprederam a dominar a natureza antes de dominarem a se mesmos.         Fica evidente, portanto, que o desperdício de alimentos no Brasil causa adversidades, sendo necessárias medidas para atenuar esse impasse. Em primeiro lugar, o Governo Federal deve criar um programa de crédito com taxas de juros reduzidas para os produtores, para que eles possam investir em tecnicas de redução das perdas, como a fabricação de doces, polpas, rações e entre outros produtos, dando um novo valor aquilo que iria para o lixo. Além disso, as ONGs e a mídia podem criar campanhas de conscientização da população a respeito do desmatamento que está acontecendo, chamando-a para fazer a devida pressão nos deputados e senadores para que não aprovem projetos que vão contra a preservação, medida que pode ser realizada por meio de manifestações e movimentos sociais. Assim, o Brasil continuará crescendo, mas fazendo a sua parte na conservação do planeta para as futuras gerações.