Materiais:
Enviada em: 14/10/2017

O Brasil é um país de grande territorialidade, tropical e possui potencial no campo do agronegócio. Com isso, espera-se dele a autossuficiência para suprir a necessidade de alimentar toda a sua população. Porém, isso não acontece, e muitos brasileiros ainda vivem na condição de miséria e fome. Isso porque, dentre outros fatores, a maior parte da produção dos alimentos é perdida entre o ato da colheita e o do consumo humano, ou seja, há um notável desperdício, e este precisa ser combatido.      Segundo uma análise da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária(EMBRAPA), a quantidade de alimentos desperdiçados diariamente no Brasil é suficiente para alimentar cerca de 19 milhões de pessoas durante um ano. Isso quer dizer que se o desperdício diminuir, a alimentação se tornará mais acessível a todos os brasileiros. O preço dos alimentos, inclusive, poderá baixar, devido a maior disponibilidade deles, o que também contribuirá para a sua maior aquisição.            Contudo, quando se trata do desperdício de comida, a maioria das pessoas pensa imediatamente no resto da refeição deixada após o almoço, ou ainda , nos alimentos vencidos que foram descartados no lixo porque elas não têm o costume de olhar a validade dos produtos. Entretanto, de acordo com a pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU), esses casos só representam 10% das causas de perda de comida, contrapondo com 50% de perda durante o manuseio e transporte de alimentos até os centros de abastecimento.       Um fator que contribui para a alta porcentagem acima é a falta de investimento na infraestrutura das estradas brasileiras as quais possuem buracos e falhas. Desse modo, o tempo para transportar os alimentos é maior e aumenta a chance deles ficarem amassados, perderem a qualidade, ou de apodrecerem e , por fim , serem descartados.      Dessa maneira, o enfoque para diminuir o desperdício deve estar na melhor manipulação e  deslocamento dos alimentos. Para tanto, o Ministério dos Transportes deve investir na melhoria da infraestrutura das estradas brasileiras ao garantir a manutenção e o calçamento delas, além de criar novas estradas. A EMBRAPA também pode contribuir ao intensificar campanhas educativas nas quais instruem os agricultores a manusear corretamente os alimentos.  Assim, o problema será contornado,  como também, a miséria e a fome serão subtraídas.