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Enviada em: 14/09/2017

O desperdício de alimentos tem sido cada vez mais recorrente, principalmente em países desenvolvidos, sendo ele desde a produção dos alimentos até o mal uso desse pelo consumidor, causando impactos nos recursos naturais e afetando diretamente a economia. Diante disso, é necessário levar o tema ao centro dos debates, tanto governamentais, como para cada consumidor.       Anualmente, cerca de 30% dos alimentos produzidos são desperdiçados, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas). Uma vez que, há desperdício na colheita, grande parte desse também ocorre no manuseio, transporte e armazenagem, até chegar ao consumidor, que tem pequena participação nesse desaproveitamento, visto que a escolha do alimento geralmente é feita pela sua estética. Além disso, há também a logística de vendas, que causa a perda desnecessária em razão dos criteriosos prazos de validade dados aos produtos.       Por consequência, são geradas perdas econômicas, além de um impacto significativo nos recursos naturais. Ou seja, o uso da água para o cultivo, as terras cultiváveis, os insumos agrícolas, o tempo de trabalho e o capital gasto pelos produtores e consumidores não são totalmente aproveitados. Contudo, eventualmente, com o melhor aproveitamento destes alimentos, será possível a baixa dos preços dos produtos finais.       Diante da situação apresentada, algumas medidas podem ser tomadas, por exemplo, o Governo pode trazer à população o conhecimento sobre o melhor aproveitamento dos alimentos, através de palestras ministradas por profissionais ligados a esse tema, como nutricionistas e cozinheiros, cabendo também à população aplicar diariamente o aprendizado. Por outro lado, os alimentos que diariamente são descartados, podem também ser desviados para a cadeia alimentar animal. E se ainda assim esses forem impróprios para consumo, maiores investimentos em métodos viáveis, como a compostagem, que transforma a matéria orgânica em composto orgânico, podem ser vantajosos a longo prazo.