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Enviada em: 26/04/2018

A publicidade encontra-se muito presente no cotidiano brasileiro, englobando diferentes públicos-alvo, dentre estes, o mais preocupante é o público infantil. O bombardeio apelativo de consumo direcionado às crianças deveria ser fiscalizado no Brasil, uma vez que, essas publicidades contribuem negativamente para a formação do consumidor e cidadão do futuro.     A publicidade nazista de Hitler, na Alemanha, além de disseminar a ideologia do período, contribuiu, também, para a sustentação de seus adeptos. Deste fato histórico evidencia-se o poder que a propaganda teve, e ainda tem, na formação social dos adultos. Portanto questiona-se: o que esse meio pode causar no desenvolvimento das crianças brasileiras? Quando adultos serão consumidores responsáveis ou desenfreados?       Para Lev Vygotsky, a internalização do conhecimento se dá por meio da mediação. Ou seja, a publicidade é a mediadora entre a criança e o produto. Essa mediação internaliza na criança o desejo de obter o produto, e esta por sua vez, não apresenta desenvolvimento cognitivo suficiente para questionar-se se o produto é realmente indispensável para sua vida. Então, crianças brasileiras que são constantemente expostas às publicidades que utilizam de desenhos, personagens e mostram outras crianças felizes por terem o produto, são fortemente persuadidas.     Para tanto, é fundamental que o estado crie, a médio e longo prazo, um órgão, e o regulamente legalmente, para que fiscalizem as propagandas direcionas as crianças brasileiras, não permitindo uso de personagens e a dissipação da ideia de felicidade ao adquirir o produto. E a curto prazo, com o apoio do Ministério da Educação, criem estratégias pedagógicas a fim de amenizar os efeitos que a publicidade exerce sobre elas. Somente assim teremos futuros cidadãos e consumidores brasileiros a caminho da sonhada “ordem e progresso”.