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Enviada em: 03/06/2018

Na sociedade do século XXI a relação dos pais e filhos se tornou mais flexível e logo a indústria publicitária percebeu as mudanças familiares e alterou seu público-alvo. A publicidade infantil agora está presente na grande maioria dos produtos, agora, com personagens infantis e comerciais com trilha sonora e linguagem direcionado à crianças. Tais propagandas são abusivas, pois tentam persuadir às crianças e adolescentes a consumir geralmente sem necessidade e pode levar à problemas familiares.        É notório a ascensão de atores mirins para o direcionamento do público alvo nas campanhas publicitárias, principalmente, em datas comemorativas como o dia das crianças levando a persuasão para o consumismo nelas. Por ser um público vulnerável a persuasão a continuação de propagandas dirigidas a crianças e adolescentes é, sem dúvida, incontestável e é um grande passo contra a publicidade infantil a aprovação da resolução da Conanda em 2014.       Outrossim, a divulgação de produtos podem levar ao consumismo e consequentemente a problemas dentro de casa. Visto que nem sempre o orçamento familiar pode atender ao pedido da criança, seu comportamento pode se tornar violento e agressivo. Por isso, é preciso tomar medidas para ensinar a criança a ser um consumidor do futuro tendo consciência de suas reais necessidades.       Diante do que foi exposto, medidas sólidas precisam ser tomadas para o fim de combater a publicidade infantil. O MEC - em conjunto com as escolas - deve criar um projeto de conscientização a qual promova palestras e debates para um consumo consciente das crianças. Além disso, cabe à Conar restringir a atividade publicitária infantil no Brasil como já acontece em países como a Irlanda e Noruega por meio de resoluções graduais.