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Enviada em: 04/06/2018

Desenho animado. Música divertida. Prêmios, brindes e artigos colecionáveis. Esses são alguns dos itens que compõem a divulgação de produtos e serviços para o público infantil. Nesse cenário acolhedor para o consumo, a publicidade dissemina valores e ideias consumistas para crianças que ainda não tem senso crítico e percepção do mundo. Com isso, a problemática persiste pela falta de regulação e políticas cabíveis atrelado a mensagem apelativa da propaganda.   As propagandas infantis alimentam o consumismo. De acordo com, Karl Marx, o fetiche do consumismo é uma das ideias que incentivam o consumo. Na qual constrói-se uma ilusão de que a felicidade seria encontrada pela compra. Assim, na sociedade capitalista atual, esse valores são erroneamente repassados as crianças, onde enxergam o amor dos pais em forma de produtos de última geração. Entretanto, essa troca injusta entre pais e filhos compromete uma relação familiar saudável   Mensagens apelativas para crianças geram riscos no futuro. A falta de limites do conteúdo da publicidade infantil estimula e beneficia apenas os capitalistas. Dessa maneira, a ausência de regulamentação do conteúdo publicitário infantil aumenta as vendas, mas gera débitos quanto à permanência desse hábito consumista até a idade adulta. Assim, forma um cidadão sem o exercício do senso crítico sobre suas reais necessidades de compras formando uma grande dívida aos pais, a própria criança e a sociedade. Portanto, é necessário que a política aja para alcançar o bem-estar social, como afirmava Aristóteles.   Diante desse cenário atual, é sugestivo ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) fiscalizar  e aplicar multas a manipulação publicitária, por meio da avaliação prévia do material midiático. Visto que é função do CONAR regulamentar práticas publicitárias, para assegurar uma publicidade saudável para as crianças.