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Enviada em: 15/10/2018

Inicialmente, uma legislação moderna regulamenta a publicidade infantil. Normas para evitar o abuso de empresas de artigos para as crianças. Mas com essas medida abre discussão, deve-se realmente interferir na propaganda destinada a esse público, é preciso analisar essa questão sem abuso seja no âmbito familiar ou midiático.   Em primeira análise, a estratégia de marketing usada para atrair as crianças usa métodos ligados a personagens do imaginário infantil, estimula estas que ainda estão em processo de formação e não possuem discernimento, portanto vulneráveis a essa onda de consumismo  desde cedo pelo mercado. Como disse o filósofo Baumam que os tempos são líquidos nada é feito para durar, assim nossas crianças são abordadas diariamente, por produtos cada dia mais e mais modernos, tornam obsoletos rapidamente estimulando o consumismo precoce.     Em segunda análise temos uma questão de educação, Paulo freire disse que sem educação tão pouco se muda a sociedade. Certamente é preciso que haja tanto o controle e preparo quanto a educação, para que a infância seja preservada e estimulada de forma a ter entendimento correto desta mídia, possibilitando um consumo consciente dos produtos. Pois há pais que não possuem condições financeiras de adquirir os produtos o que pode afetar emocionalmente crianças em fase de formação se não preparadas adequadamente.     Portanto, como a discussão a respeito da publicidade apenas começou. A família como a primeira base deve dialogar com filhos, preparar psicologicamente ao que está embutido nessas propagandas, colocando as condições familiares claras e educar, para este consumismo exacerbado a qual são estimuladas não venha causar danos. O governo deve fiscalizar as agências e criar debates públicos para a adequar as medidas legais juntamente com a população, agencias reguladoras por meio de consultas populares,debates e plebiscitos. Cuidar dessa maneira e preparar os futuros consumidores  conscientes de suas necessidades.