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Enviada em: 08/08/2018

Com o advento da Revolução Industrial no século XX, o setor publicitário sofreu grande impacto, haja vista a sua importância nas vendas dos manufaturados. O fato é que, na contemporaneidade brasileira, o setor publicitário destinado ao público infantil tem se destacado nas grandes mídias, o que deveria despertar preocupação, dado a sua capacidade persuasiva sobre as crianças, as quais ainda lidam com isso devido à falta de mudanças.   Convém ressaltar, a princípio, que as propagandas veiculadas nas mídias têm forte poder de influenciação. Consoante a Durkheim, os fatos sociais são elementos coercitivos da sociedade, e atuam na maneira como as pessoas pensam e agem. Dessa forma, é perceptível que as estratégias publicitárias de grandes marcas exemplificam o estudo do sociólogo, uma vez essas aproveitam o fácil convencimento dos menores e, por meio do ideia de felicidade e diversão que objeto traz ou mesmo pelo uso de personagens do conhecimento infantil em comerciais e personalização de produtos com esses, despertam o desejo de consumo e, por conseguinte, vendem os seus produtos.   Vale ainda pontuar que as crianças, diferente dos adultos, não têm a capacidade de analisar a real precisão dos bens desejados, assim como, são inconscientes financeiramente, pois não são capazes pensar no quanto pode custar o objeto que foram influenciadas a desejar. Analogamente a teoria contratualista de Rousseau, o governo tem por dever proteger todo o seu povo. Entretanto, no que tange a nação brasileira o conceito não tem sido aplicado, isso porque o Estado ainda não adotou medidas efetivas de controle à publicidade infantil, assim, permitindo a autorregulação do setor pelas próprias marcas e deixando as crianças em situação de negligência, reféns da manipulação.     Visto isso, é indubitável a necessidade do Ministério da Tecnologia e Comunicação tomar frente à questão e erradica-la. Para isso , deve-se criar uma cooperativa que analise previamente todas as campanhas que hão de entrar nos meio midiáticos e, quando julgadas capazes de influenciar a mente infantil, deverão ter sua circulação barrada, para que assim, as crianças não entrem em contato com códigos persuasivos. No mais, é imprescindível que o Poder Legislativo iniba a criação de publicidades consumistas voltadas às crianças por meio da criação de leis efetivas que preconizem as e, junto ao Poder Judiciário, punir as marcas e publicitários responsáveis pela criação de tal ato. Ademais, seguindo essas medidas, caminhara-se para um Brasil em que Fatos Fatos sociais não serão maléficos aos mais pequenos, assim como, uma nação mais próxima do Contrato Social de Rousseau.