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Enviada em: 01/10/2018

O excesso de publicidade voltado ao público infantil é cada vez mais comum, possui grande poder de influenciar comportamentos, tanto o consumo de objetos, quanto alimentares. Com a falta de leis específicas no Brasil, os abusos quanto a propaganda se intensifica. Devido a esse poder de massificação e de mudança comportamental, é preciso que haja uma regulamentação que proporcione à publicidade infantil saudável.    Como supracitado, as propagandas possuem grande capacidade de coagir ao consumo. Análoga às leis newtonianas, toda ação resulta numa reação de igual intensidade no sentido inverso, assim também é com a publicidade infantil. Devido a autorregulamentação no Brasil, em que não há leis nacionais específicas, o abuso das propagandas em relação ao público infantil é comum. Com isso, como afirma os filósofos Adorno e Horkheimer, o excesso de propagandas sobre o indivíduo cria uma massificação do hábito e, no caso infantil, uma postura consumista não ideal para a faixa etária.    Outrossim, a mudança comportamental na alimentação causada pela propaganda é outro fator preocupante. Segundo o psicanalista Sigmund Freud, toda ação sofrida na infância acaba influenciando na vida adulta. Logo, o comportamento do consumo exacerbado e até as propagandas de fast-food que visam o público infantil, gerará, segundo a análise freudiana, uma sociedade adulta consumista, esgotando os recursos naturais, e com hábitos alimentares não saudáveis.    Diante do exposto, urge que medidas sejam tomadas para que a publicidade infantil no Brasil seja mais saudável. Logo, cabe ao Congresso Nacional elaborar uma legislação específica que vise regulamentar os abusos da propaganda para o grupo infantil, promovendo assim, uma redução do hábito consumista na primeira infância. Ademais, deve-se implementar junto à legislação, o incentivo ao consumo saudável no tocante a alimentação, contribuindo para a prevenção de problemas de saúde como alimentação irregular infantil.