Materiais:
Enviada em: 02/10/2018

Com a propagação dos meios de comunicação e com o avanço do capitalismo, o marketing encontrou uma nova vítima: as crianças. As consequências das propagandas direcionadas ao publico infantil é um assunto que causa polêmica na sociedade brasileira. Sendo assim, é evidente que, por ser prejudicial às crianças, a questão da propaganda infantil deve ser revista.  Primeiramente, vale ressaltar que as publicidades dirigidas ao público infantil podem ser maléficas. A grande exposição de produtos, ampliada pela cultura do consumo, não considera que as crianças podem não estar preparadas psicologicamente para serem o público alvo de tantas propagandas, sendo facilmente manipuladas e coagidas a sentirem que necessitam de cada vez mais produtos. Esse cenário colabora fortemente com o consumismo exagerado de produtos infantis.  Além disso, esse consumo também se manifesta nos produtos alimentares. É notável que comidas que são consumidas por crianças, como biscoitos e doces, comumente apresentam uma propaganda fortemente voltada à manipulação para a alimentação em massa. Essa situação é prejudicial à saúde infantil, estimulando à obesidade em crianças  Portanto, torna-se necessário que a questão da publicidade infantil seja revista. Para isso, o governo brasileiro deve estabelecer uma regulamentação maior das propagandas, de maneira que elas não estimulem crianças a consumirem desenfreadamente. Ademais, é imprescindível que os pais se responsabilizem pela vulnerabilidade dos filhos, monitorando os produtos comprados, especialmente os alimentos, a fim de que a criança permaneça saudável e livre de coações.