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Enviada em: 18/10/2018

A sociedade mundial está inserida no sistema capitalista, que objetiva lucro, por meio da produção em massa e grande quantidade de mercado consumidor. Para isso, a publicidade ajuda no incentivo ao consumismo através do apelo e da persuasão. Nesse processo, o que mais chama a atenção é a propaganda infantil. Se um adulto possui problemas com a cultura do consumo, como seria para uma criança, que não possui o amadurecimento, lidar com determinados abusos apelativos das propagandas? Sobre essa tendência, fabricantes e pais estão em discussão sobre a consciência do consumismo precoce das crianças.         A função da propaganda é persuadir, através de recursos emocionais e ideológicos, as pessoas a aceitarem a ideia de que aquele produto é importante para elas serem felizes. Pensando em uma criança, facilmente influenciável, a questão em discussão no país é se ela teria capacidade de compreender a situação ou se estaria sendo controlada. Mas sabendo-se que a intenção da publicidade é convencer a comprar, então pode-se considerar que ela está sendo prejudicial para o desenvolvimento socioeducacional da criança. Isso pode causar problemas psicológico como ansiedade e frustração, além de dificultar a autoridade dos pais para dizer o "não".         No Brasil, não há leis para regulamentar a situação, existe apenas o Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente que tem como função controlar teor dos anúncios e evitar abusos de empresas, ação que causa debates entre anunciantes e pais. Empresas buscam pelas vendas e pelos lucros; já os pais, preocupados com as saúde dos filhos, buscam o consumo moderado e a alimentação saudável. Contudo, ambos possuem seus direitos no debate, sendo necessário o Governo regulamentar os limites das propagandas para o público infantil.        Portanto, o consumismo deve ser discutido, aquele fomentado nas crianças pelo excesso de prazeres lúdicos. Cabe ao Governo Federal, juntamente com Conselho Nacional de Autorregulamentação Pública, promover debates entre empresas e sociedade para avaliar os anúncios prejudiciais para o desenvolvimento infantil, deliberando, por fim, o que será liberado e vetado. Por fim, as crianças serão ensinadas a praticar o consumo consciente, desde cedo.