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Enviada em: 14/03/2019

Publicidade infantil       As crianças cada vez mais cedo se tornam parte ativa da família, opinando, argumentando e influenciando em decisões que refletem em todo o conjunto familiar. Por existir muito contato das crianças com marketing e oferecimento de mercadorias, estas se tornam responsáveis pelo tipo e forma de produtos consumidos. Este acontecimento recorrente pode apresentar um perigo, tendo em vista que nem sempre o público alvo infantil têm maturidade para assimilar determinadas formas de consumo.          Ao passo que crianças estavam sendo fortemente ovacionadas e influenciadas por propagandas extremamente atrativas, em 2014 a CONAR (Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária), impôs uma medida que vetou o uso de determinadas estratégias que eram usadas para prender a atenção das crianças. Uma vez que esta era uma necessidade grande, essa medida foi extremamente cabível. Pois, ao fazer o uso da persuasão, as agências de publicidade trabalham em um conceito de criação de uma necessidade, muitas vezes supérflua para o consumidor adquirir o produto.       Ademais, através de propagandas também tem-se o ideal de felicidade e prazer instantâneo que será atingido através da compra. Esta ideologia cria uma ideia equivocada sobre consumo para as crianças, que se encontram em fase de formação.       Portanto, além de medidas legais, é necessário que dentro dos núcleos familiares tenha um projeto, bem como nos planos pedagógicos das instituições de ensino que enfatize o papel do consumo. Este que serve apenas como parte das nossas vidas e não pode ser tratado com exclusividade. É importante que a função do consumismo seja pautada nas bases do capitalismo consciente, que além de sintetizar as necessidades mantém certa responsabilidade com o meio ambiente.