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Enviada em: 14/03/2019

De acordo com a OMS e a Conan, o Brasil é um dos únicos países em que a publicidade infantil é autorregulamentação, sem existir, por tanto, leis nacionais que protejam as crianças das influencias consumistas que estas propagandas podem gerar. Desse modo, o debate sobre os malefícios da exposição de publicidade aos pequenos é essencial para que se construa uma sociedade mais consciente sobre o assunto e ativa contra este.     Cerca de oitenta porcento das decisões de compra de uma família é influenciada pelas crianças nela presente, segundo estudos da TNS/ Intersiense, estes apontam ainda que a principal fonte dessa predominância consumista é a mídia televisiva, que, apresentando diretamente às crianças os produtos, seduzem-as a adquirir estes. Percebendo este histórico de influencias, organizações estão cada vez mais ativas, denunciando e debatendo contra a publicidade infantil, podendo citar a Criança e Consumo, que exploram e divulgam caminhos para minimizar os prejuízos dessa comunicação mercadológica brasileira.     Entretanto, mesmo com as ações dessas corporações, alimentos, roupas e objetos, por exemplo, na maioria dos casos representados por personagens famosos entre os pequenos, continuam sendo propagandeados e acabam incentivando algo que os jovens ainda não tem maturidade de julgar e filtrar, criando, muitas vezes,um conjunto de crianças, e posteriores adultos, manipulados pela mídia.        Tendo em vista o que foi exposto, é de total importância que o governo, com a ajuda das organizações supracitadas, elaborem e exerçam politicas mais rígidas contra a divulgação direta de produtos às crianças, a partir de multas, da proibição desses comerciais em certos horários ou da utilização de personagens populares para a contextualizada faixa etária, ou ainda a total proibição de publicidade à esta; para que assim, as crianças não sejam expostas ao consumo prematuramente.