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Enviada em: 14/03/2019

Desde o início do capitalismo, a propaganda é o principal meio de conquistar o público e aumentar a popularidade e taxa de vendas de uma determinada marca ou empresa. Com o avanço das tecnologias e uma maior demanda de produtos, as companhias apelam para públicos persuadíveis para que aumentem o seu alcance e seu consumo.        Tendo em vista o público infantil como um dos maiores atingidos pelas propagandas, países como Reino Unido e Suécia proibiram propagandas alimentícias que contenham personagens infantis ou famosos. Em contrapartida, países como Estados Unidos não possuem políticas de proibições comerciais, tendo uma autorregulamentação.        Conforme estudo da TNs/Interscience de 2003, oitenta por cento das decisões de aquisição material da família são influenciadas por crianças. Consoante a isto, os alimentos lideram com (92%), seguidos por brinquedos (86%) e roupas (57%).O junk-food, coloquialmente conhecido como “besteiras” (bolachas, refrigerantes e entre outros) lideram o ranking de alimentos mais requeridos pelas crianças, 73% principalmente incitadas pela televisão, de acordo com o estudo anteriormente citado. A obesidade infantil – juntamente de doenças cardiovasculares e diabetes -, é convenientemente uma das maiores consequências da propaganda dirigida às crianças.        Considerando-se os fatos e estudos discutidos precedentemente, é percebível o impacto social negativo de propagandas relacionadas ao público infantil. Deste modo, para atenuar os impasses, órgãos como a câmara federal deverão utilizar padrões mais rígidos para leis de controle das publicidades brasileiras, visando modelos como do Reino Unido.