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Enviada em: 01/07/2019

O uso de animações e personagens populares do mundo infantil é frequente pela indústria de propaganda com o foco nesse público. Isso, devido à falta de regulamentação por parte do Estado, já que no Brasil não há limites claros para essas ações publicitárias - visam lucro no mercado de consumo infantil - gerando, por conseguinte, crianças alienadas e hiper consumistas.       Em primeiro plano, o uso de personagens infantis em propagandas por meios de comunicação e televisivo - direcionados para esse público - são transmitidos em canais e horários específicos com intuito de incentivar o consumo, assim gerando uma alienação infantil, formando "hoje" crianças hiper consumistas e "amanhã" adultos com o mesmo perfil.       Ademais, a falta de normas mais concretas perante as produtoras de publicidade, empresas contratantes, meios de comunicação e transmissão das mesmas, faz com que seja abusiva a disseminação de tais publicidades. Isso ocorre, por não haver consequências diretas àqueles que as transmitem - empresas - o fazem à um público - infantil - ainda em formação de opinião e facilmente influenciável, que não sabe discernir ainda o exagero e as consequências do hiper consumo, mas entendem o quanto atraente são as propagandas e por isso são logo ludibriados por elas.      Com isso, se faz necessário que o Estado tome medidas e junto ao Poder Legislativo crie uma Lei que imponha limites à publicidade infantil em questão no Brasil, estabelecendo horários  e normas claras de conteúdo a serem transmitidos por todos os canais de comunicação com suas especifidades e por meio de multas  punir o descumprimento - havendo um acréscimo no valor para cada empresa reincidente - buscando assim, a readequação deste setor. Assim, evitar que através da publicidade haja uma exploração e abuso por parte das empresas na busca de lucro no mercado de consumo infantil.