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Enviada em: 24/08/2019

Na Alemanha Nazista, Hitler utilizou da propaganda para persuadir a população ao impor seus interesses, exaltando sua perspectiva de governo. Hodiernamente, no Brasil, é fato que nuances dessa manipulação comportamental fazem-se presentes: a publicidade direcionada às crianças entra em questão, tendo em vista que influencia suas ações e vontades. Logo, é mister que o problema seja contornado a partir da análise de seus pilares.    Em primeiro lugar, infere-se a publicidade infantil como modificadora do cotidiano das crianças. As propagandas, por sua vez, exaltam qualidades exuberantes dos produtos, com músicas e personagens felizes somente quando algum bem material é apresentado. Sendo assim, é despertado o desejo da compra e, sem a aquisição, as crianças podem se sentir externas ao fator social, visto que o senso de consumo ainda não foi desenvolvido plenamente.   Cabe mencionar, em segundo lugar, que a falta de regulamentação no Brasil compactua com a perpetuação do impasse. Assim, não há lei ou órgãos específicos para tratar de como lidar com a questão, tornando-a em segundo plano. Na Dinamarca, por exemplo, é instituído que a publicidade deve atingir somente parcela das faixas etárias e em determinados horários, uma medida que urge efeitos e atua como mediadora no problema.    É visível, portanto, que a publicidade infantil impactua a sociedade de tal forma que a resolução torna-se necessária. Cabe ao Ministério da Educação a promoção de palestras em escolas que expliquem os conceitos da propaganda voltada ao público infantil e tornem a população consciente da indução ao consumo. Tudo isso deve, sobretudo, ser ministrado com toda a comunidade escolar, de tal forma que a propagação das informações seja ampliada. Além disso, é dever do Poder Legislativo instituir os limites da publicidade infantil como projeto de lei, atuando ao especificar horários para propagandas e a proibição de métodos de influência, tais como o uso personagens de desenhos e alusões à felicidade somente com a compra, o que deve atenuar o impasse significativamente. Somente assim, ter-se-á uma sociedade consciente de suas aquisições e que diverge de comparações com a Alemanha de Hitler.