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Enviada em: 05/06/2017

Personagens divertidos e embalagens coloridas são cada vez mais utilizados em campanhas e mercadorias voltadas ao público infantil. No entanto, é preciso refletir sobre os malefícios dessa publicidade que pode alcançar níveis perigosos como o consumismo exacerbado e a má alimentação das crianças, seres influenciados facilmente. É necessário, portanto, que governo e família entendam esses malefícios e adquiram medidas que protejam a integridade do ser em formação.   Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que a publicidade exacerbada traz uma nova perspectiva, a de que ser é ter, ou seja, a criança passa a considerar que é uma pessoa importante pois tem o que todos os amigos da escola querem. Tal fato é comprovado no documentário "Criança: a alma do negócio?", no qual crianças influenciadas por campanhas apegam-se aos bens materiais, produzindo um consumismo precoce, no qual é necessário comprar sempre mais para ser melhor. Não obstante, a publicidade tem, a cada dia mais, influenciado crianças a desejar lanches felizes cobertos por gorduras e açúcares, como é relatado no documentário "Muito além do peso", aumentando assim os riscos de doenças cardiovasculares. Isso o ocorre pelos atrativos brinquedos oferecidos com os lanches, além dos personagens carismáticos que atuam no emocional infantil. Todavia, é necessário que os pais, responsáveis pela formação da criança, eduquem o filho de modo a permitir que esse reconheça o que vai muito além de uma embalagem decorada.   Portanto, são necessárias medidas que visam proteger a saúde física e mental da criança, tão influenciada na atualidade. Em primeiro lugar, faz-se necessária a criação do conselho federal de publicidade, composto por psicólogos, psiquiatras e demais autoridades, responsável por avaliar e vetar a disseminação de propagandas consideradas abusivas ao público infantil. Não obstante, o acompanhamento e conversa dos pais sobre o conteúdo acessado pela criança, seja na internet, seja na televisão, além da orientação sobre os produtos ingeridos devem auxiliar no crescimento.