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Enviada em: 25/06/2017

No Brasil atual, pode-se encontrar uma indústria publicitária bastante atuante. Esta geralmente detém muito poder, frequentemente conduzindo a própria instituição cultural do país  ao criar e propagar tendências e hábitos. Porém, tal fato social se torna um verdadeiro problema ao trabalhar em prol do comércio, especialmente quando o público-alvo de suas campanhas é o infantil.          A verdade é que, a indústria publicitária incita o consumismo e o preconceito neste grupo social, que por vezes não pode se defender da alienação a eles empregada. Ao ser exposto a estas campanhas, a criança aprende que comprar mais do que realmente precisa é algo que deve fazer para se encaixar ao modo brasileiro de viver. E a partir desta premissa, juntamente com seus próprios desejos, pode desenvolver em si uma visão preconceituosa daqueles que podem comprar o que ela não pode.           Tendo tais fatos em vista, pode-se assegurar que não é coincidência quando países que melhor supervisionam ações publicitárias geralmente apresentam menores taxas de preconceito. Algo mais a se afirmar é que a criança é, e sempre será o futuro de qualquer nação. E quando ensinada a ser um consumista de pouco raciocínio, tenderá a permanecer-se assim e passar seus ideais para seus filhos, que passarão para os seus filhos, em um círculo interminável.             Deste modo, pode-se inferir que a publicidade infantil é uma grande colaboradora na criação de problemas sociais e deve ser remediada. Para tanto, o Brasil deve evoluir sua legislação e supervisionar propagandas usando um critério de idade, mudando a exibição de certas campanhas televisivas para horários mais tardios, por exemplo. Deve-se também impor todas as escolas do país a organizarem trabalhos solidários com seus estudantes, como: os levando a centros comunitários e instruí-los a confeccionar itens destinados a comunidades carentes. Com o meio escolar, social e governamental reunidos, as chances de melhoras se encontram bem à esquina. Não é coincidência quando países que melhor supervisionam ações publicitárias voltadas a este público, ás vezes até mesmo as impedindo de existir, de modo parcial ou completamente, geralmente apresentam menores taxas de preconceito, em suas várias formas. Isto não poderia deixar mais claro que a publicidade infantil é uma grande colaboradora na criação de problemas sociais persistentes na pátria brasileira, e em todo o mundo. Para amenizar tal problema, o Brasil deve evoluir em sua legislação e proibir propagandas usando um critério de idade - uma criança de 14 anos dificilmente seria tão influenciável quanto uma de 6. Deve-se também impor a todas as escolas do país a organizarem trabalhos solidários com seus estudantes: os levando para alimentar os famintos em centros comunitários, instruí-los a confeccionar itens destinados a comunidades carentes, e por último, ministrar aulas de filosofia e sociologia que devem acontecer a partir do momento em que crianças possam ler, até o último ano escolar.