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Enviada em: 01/08/2017

Durante a Era Vargas, o governo lançou mão de diversos recursos publicitários, visando a promoção do poder em vigência. Atualmente, de forma parecida, diversas empresas tem investido no marketing de produtos do gênero infantil. Porém, essa publicidade é problemática por motivos de que as crianças, muitas vezes, não tem real noção de suas necessidades, aliado ao fato de que a lógica capitalista visa o lucro na frente da real necessidade.    É possível afirmar que, crianças não possuem discernimento adequado para saber suas reais necessidades. Ao entrarem em contato com propagandas persuasivas, muitas não hesitam em pedir compulsoriamente o produto a seus pais, o que acaba causando um mal estar familiar. Para ilustrar, está previsto em lei que pessoas menores de 18 anos não podem responder por seus atos, ou seja, não tem autonomia decisiva.    Além disso, é inegável que a lógica do capital influencia no marketing de produtos, muitas vezes, desnecessários. Segundo a Geografia, o sistema capitalista tem como objetivo primário a obtenção de lucro, sendo assim, muitas vezes produtos sem necessidades são expostos a crianças que, por não terem essa noção, se sentem atraídas. Por exemplo, em datas como o dia das crianças, devido a esse excessivo marketing, muitas acabam pedindo mais brinquedos do que realmente necessitam.    Em suma, conforme supracitado, é evidente que crianças devem ser menos expostas ao marketing apelativo. Logo, medidas devem ser tomadas para resolução desse impasse. Cabe ao Ministério da Educação a criação de disciplinas escolares, na grade básica, que visem a educação financeira,buscando a formação de crianças menos consumistas. Cabe também ao Legislativo criar uma lei que fiscalize a publicidade infantil, regulando horários destinados a comercias, reduzindo o contato excessivo com o público infantil.