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Enviada em: 15/08/2017

Na Língua Portuguesa, a Função Conativa tem o intuito de persuadir as pessoas. Nesse aspecto, não obstante, a publicidade tem o mesmo propósito de induzir o público sobre determinada informação. Haja vista que propaganda voltada para o público infantil representa um impasse no tecido social brasileiro, pois além de formar adultos compulsivos, também contribui para que estes sejam portadores de doenças precoces.     A princípio, vale ressaltar que no Brasil a ineficácia da lei para o controle midiáticos. Pode mencionar, por exemplo, a legislação irlandesa que proíbe parcialmente os fluxos de comercias infantis em certos horários, segundo o site UOL. Contudo, a mensagem publicitária brasileira não é regularizada por fiscalizações, assim anúncios de brinquedos, bonecas e vídeos-games têm se tornados frequentes no cotidiano dos jovens, por muitas vezes, o senso crítico ainda está em formação. Logo, torna-se uma brecha para as indústrias lucrarem. Dessa forma, vê-se que a negligência governamental, tangente à falta de policiamento familiar para visionar o entretenimento assistido, transforma as crianças em futuras pessoas compulsivas, possivelmente.     Ademais, convém frisar que o marketing de grandes empresas alimentícias tem preocupado pais e pediatras. Uma prova disso está nas lojas de fast-food que anunciam ofertas de alimentos ricos em carboidratos e lipídios acompanhados de um entretenimento. Descarte, apelações de “compre hambúrguer de seu herói favorito” ou “lanches felizes” influenciam para os surgimentos de obesidades e doenças crônicas infantis. Diante disso, percebe-se a celebre frase pitagórica: eduque as crianças para que não será necessário punir os adultos.      Segundo Conte, é necessário ver para prever e prever para prover. Nesse sentido, aliado aos fatos supracitados, é possível ver o comercial infantil e prever sua continuação caso não haja medidas para solucionar a problemática. Cabe o Poder Legislativo Federal criar uma lei para supervisionar a mídia com mais vigor, seguindo o exemplo de países desenvolvidos como a Irlanda e multando os comércios que quebrarem tais regras. Aliado ao Ministério da Educação para promover campanhas através de fábulas transmitidas nas televisões em forma de desenhos, a fim de informar ao público jovem sobre o consumismo com moderação. E, por fim, os pais devem fazer sua parte com a sua participação para levantar essa bandeira, conversando com seus filhos sobre a compulsão de compras e por meio de ensinamentos de ética e moral ensiná-los a comprarem corretamente.