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Enviada em: 24/08/2017

Eu consumo, logo existo.  O Brasil em meio a propaganda na contemporaneidade. O pensador e matemático René Descarte após um período de reflexão sobre os seres e sua existência concebeu a máxima “ penso, logo existo” para ele o pensar era o que atestava a existência dos seres. No mundo contemporâneo essa máxima se alterou para “consumo, logo existo”. O principal responsável por essa alteração é o bombardeio de propaganda que assola os indivíduos da atualidade, principalmente pela internet e televisão. “Você vale o que tu tem”. Esta frase, do artista mc guime, demonstra uma relação intrínseca entre o Ter e o Ser. Tal pensamento criado no imaginário do jovem brasileiro, devido a incessante exposição a conteúdo publicitário e propagandístico, faz com que conteúdos audiovisuais que reafirmam essa relação alcancem bilhões de visualizações na internet. Esse imaginário se aplica também a alimentos. Em média uma criança brasileira passa 5 horas diariamente assistindo televisão, consequentemente assimilando heróis e figuras de ação. Esse excessivo período exposto a tele propagandas pode criar no imaginário infantil a ideia de que ao consumir um produto, como uma bala de goma, com sua figura favorita na embalagem, ela estaria criando um elo com a personagem. Assim sendo, assim sendo ter o consumo como atestado e afirmador sócio existencial, que é o pilar da propaganda, é extremamente maléfico a sociedade, no contemporâneo. A melhor atitude para amenizar esse leso e fazer com que os codigo regulatório de conteúdo propagandístico sejam efetivamente cumpridos no território nacional.