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Enviada em: 30/10/2017

O consumo infantil sempre apresentou os maiores percentuais de gasto no mercado, haja vista a alta curiosidade das crianças por coisas novas, ao analisar este fato empresários se uniram com publicitários para criar uma das mais rentáveis indústrias do Brasil.Estas oportunistas fábricas agem para chamar a atenção das crianças para os variados brinquedos e produtos, que não somente os aliena como também os torna consumistas, contribuindo assim, para a destruição do meio natural.   Desde a atuação do governo federal na maior rigidez sobre a publicidade infantil, as empresas desta indústria obtiveram uma perda de 77 bilhões de reais.Porém, o bloqueio de propagandas não impede que as crianças se tornem consumistas durante a vida adulta, ou seja, somente retarda o problema, evidenciando que o controle sobre tal complicação se encontra na formação de um pensamento crítico durante a infância, a qual de acordo com Platão ocorre pela passagem do pensamento sensível, o qual se encontra a ignorância para o mundo das idéias, o qual se destaca pelo questionamento formando assim a criticidade.    Por outro lado, o meio ambiente é o que mais sofre impactos com as propagandas infantis, a qual leva a produção em massa de produtos.A obsolescência programada somada com o poder aquisitivo da criança - a qual tem um índice 100% maior do que de um adulto, de acordo com pesquisa do IBGE - , leva a uma massiva destruição dos finitos recursos naturais brasileiros, como exemplo se destaca o plástico que apesar de não apresentar toxicidade, não é devidamente reciclado, acarretando assim na maléfica acumulação no meio ambiente.   Em síntese, apesar do maior controle sobre a publicidade infantil por parte dos órgão federais, essas propagandas ainda existem e são diretamente responsáveis pelos problemas ambientais, além da manipulação das crianças, tornando-as dependentes do capitalismo.Diante disso, cabe as instituições educacionais e a sociedade a sua volta ensinarem as crianças sobre a real face das propagandas, que têm por objetivo o lucro, além da prática do questionamento, que os tornarão imunes à alienação, cabe também aos órgãos ambientais e ONG's inspecionar indústrias para que haja o controle do uso de materiais naturais, por meio de leis que obriguem a reutilizarem produtos não vendidos na criação dos próximos projetos.