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Enviada em: 15/02/2018

No atual mundo capitalista globalizado, a principal ferramenta para as empresas se garantirem no mercado é a propaganda. Todavia, muitas dessas, dirigidas ao público infantil, são interpretadas como abusivas por portarem de estratégias persuasivas dirigidas a indivíduos tão jovens.  Sem dúvidas, esse público de menor idade ainda não desenvolveu senso crítico, dessa forma, tendem a reproduzir qualquer tipo de comportamento a eles exposto. Quando veem um personagem ou uma imagem chamativa diretamente relacionada a um produto, entram em estado de alienação que incentiva o consumo excessivo. Assim, inúmeras marcas se aproveitam dessas condições e direcionam seu marketing de forma apelativa para tais.  Certamente, a publicidade é muito importante, e hoje, de fato, grande parte do mercado produtor é focado em produtos infantis, seja de vestimenta, brinquedos ou até alimentação. Esses produtos também precisam de propagandas para serem reconhecidos no mercado. Entretanto, há uma clara diferença entre divulgar uma mercadoria e usar de argumentos persuasivos para induzir a compra.  Assim, na sociedade moderna a mídia é uma grande influenciadora de ideias, dessa maneira, o marketing ali englobado também é. Por esse motivo, ao direcionar as propagandas, os responsáveis devem priorizar a formação pessoal de um indivíduo e não apenas seu potencial como futuro consumidor ativo.  Em suma, distribuir informações é tarefa fácil porém que deve ser feita de forma cautelosa. Por isso deve haver um controle por parte do governo para que a publicidade infantil seja apenas para divulgação, e assim, empresas que não o fizerem sejam punidas. Além disso, é papel dos pais ensinarem a seus filhos hábitos de consumo consciente e moderado. Outrossim, as escolas devem aplicar desde a primeira infância, atividades que desenvolvam o senso crítico das crianças.