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Enviada em: 14/03/2018

Dede as revoluções industriais e a ascensão do capitalismo, a sociedade é constantemente estimulada ao consumo. Na primeira infância esse processo é fomentado através da publicidade infantil. Essa prática,no entanto, é prejudicial à criança, uma vez que, não tendo a formação ideológica completa, é demasiadamente influenciável, podendo tornar-se uma consumidora desenfreada.  De acordo com a música "Trilha sonora do Gueto",a sociedade capitalista estimula a formação de "marionetes do sistema". Utilizando-se de elementos apelativos, as propagandas direcionadas às crianças integram-na no mundo consumista desde muito cedo não havendo espaço para um pensamento crítico a respeito do consumo. Dessa forma, os indivíduos tornam-se coadjuvantes em suas escolhas, que passam a ser ditadas pela cultura de massa; trata-se da alienação.   Outrossim, a fragilidade no processo de filtração de ideias,oriunda da pouca idade, ressalta questionamentos sobre até qual ponto a publicidade infantil não estaria sendo abusiva. Ao aproveitar-se da inocência da criança para promover o marketing infantil, isso é, vender o desenho, os prêmios e brindes, em detrimento do produto, a publicidade exerce um tipo de coerção na qual uma criança cederá inevitávelmente, devido a falta de maturidade. O brinde no "FAST FOOD " , por exemplo,qual finalidade teria senão exercer um tipo de apelo ao público alvo?    Destarte, a publicidade infantil necessita de regulamentação, a fim de evitar abusos que nela existem. Para tal, o Conar deve estipular horários,a frequência e o conteúdo de propagandas nos canais televisivos através de estudos baseados na psicologia infantil, visando minimizar a influência no processo de construção do culto ao consumo.Além disso, nas escolas devem haver matérias de caráter financeiro que visem conscientizar crianças de forma pedagógica sobre o cuidado com a cultura de massa que resulta em alienação. Apenas assim, a publicidade infantil deixará de ser a precursora na criação de marionetes do sistema.