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Enviada em: 31/03/2018

Desde muito tempo as propagandas são utilizadas como forma de persuadir seu público-alvo; seja ela política, como ocorreu no governo de Stalin, quanto econômica, como fazem muitas empresas na atualidade. Com o advento do capitalismo e o surgimento dos meios tecnológicos, inúmeras são as publicidades que circulam nos meios para atingir um determinado público e com isso vender as mercadorias. Dentre os alvos desse recurso podemos citar as crianças, indivíduos facilmente manipulados, que podem ser prejudicados em sua formação, acarretando em problemas psicológicos e físicos.        Na sociedade atual, os costumes estão cada vez mais diversificados, o que antes era uma roda para brincar de bonecos, jogar cartas ou até mesmo para conversar, hoje deu espaço para pessoas cada vez mais alienados com os smartphones, televisores e computadores. Esses objetos presentes na atualidade são as principais causas para mudança dos hábitos dos seres em formação, em que muitas vezes os pais não têm como comprar e eles são excluídos de sua roda de amigos ou, em outra realidade, esses indivíduos desde cedo irem se acostumando com o consumismo e crescerem praticando tal ato.        Sabe-se que muitos desses comercias são expostos sem antes analisar o conteúdo transmitido assim como suas consequências nos receptores, já que o único objetivo de uma produção é o consumo. Alguns anúncios utilizam-se de imagens, musicas, desenhos, personagens ou brindes como forma de chamar a atenção dos telespectadores, induzindo a eles a comparem coisas que não estão necessitando, para fim de atrair sua felicidade e atender seus anseios.        Em suma, torna-se evidente mecanismos que inverta essa situação. Dessa forma o Governo deve estabelecer leis que fiscalize a propagação dessas propagandas, punindo quem descumpri-las. Seria cabível que as escolas promovessem palestras mediadas pelos professores sobre práticas de consumo. Outrossim, a família é responsável por educar os seus filhos sobre o assunto, já que eles são condicionados a aprenderem o que vivem, pois já dizia John Locke a nossa mente é uma tábula rasa que vai sendo preenchida com as experiências. Dessa forma, o sistema irá conseguir seus lucros sem modificar os pensamentos e as práticas desses cidadãos.