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Enviada em: 31/03/2018

O Artigo 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente afirma que todas as crianças devem gozar dos direitos que lhe assegurem o desenvolvimento físico, mental, moral e social, em condições de dignidade e liberdade. No entanto, tal fato é interrompido, ao passo que a publicidade infantil se apropria desse público alvo para a geração de lucros. Dessa forma, deve ser analisado como o consumo de produtos, anunciados a esta parcela da população, contribuem para o surgimento de problemas emocionais e na formação de cidadãos , cada vez mais, individualistas.  A publicidade infantil se aproveita de recursos atrativos, como personagens e desenhos, na exibição de produtos e serviços, para induzir as crianças ao desejo de possui-los. Entretanto, essa ânsia, muitas vezes, ultrapassa o campo do entretenimento e sua posse passa a ser associada à presença da felicidade. Isso acontece, devido ao fato desse público possuir uma vunerabilidade maior em relação ao poder de persuasão. Em decorrência disso, quando têm seus desejos negados, esses indivíduos podem se sentir infelizes, e deste modo desenvolver sintomas de ansiedade e depressão, que , em casos mais graves, levam ao suicídio.  Além disso, observa-se que a propaganda convida o público infantil ao consumo exarcebado, tal situação gera cidadãos mais egoístas, uma vez que crianças usufruem de equipamentos tecnológicos avançados, dando a ela um sentimento de emponderação em relaçao às demais. Por consequência disso, a publicidade infantil colabora diretamente na formação de seres mais individualistas.  É evidente, portanto, que a publicidade infantil causa dificuldades no desenvolvimento das crianças. Dessarte, é mister que a família , em parceria cm o Ministério da Saúde, conscientize, desde cedo, seus descendentes sobre a influência das propagandas, por meio de diálogos com psicólogos, a fim de evitar o surgimento de doenças emocionais. Para mais, o Ministério da Educação deve aprofundar o ensino da disciplina de ética e cidadania, além de desenvolver campanhas e palestras que discutam sobre os prejuízos da publicidade na evolução das crianças, para que , assim, estas possam ser mais solidárias e altruístas. Deste modo, a publicidade infantil deixará de ser tão prejudicial às crianças.