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Enviada em: 10/05/2018

De acordo com Antropólogos, a primeira divisão do trabalho teria se dado entre homens e mulheres. Determinadas tarefas, como caçar, guerrear, garantir a proteção do grupo, eram reservados aos homens, enquanto os trabalhos domésticos e os cuidados com os filhos destinavam-se às mulheres. Dessa maneira, pode-se inferir que o fato da mulher se alimentar de forma mais correta do que os homens é um aspecto cultural, visto que os homens tinham uma dieta rica em carnes gordurosas e carboidratos para dispor de mais energias em guerras.   Em primeiro plano, é possível afirmar que a Revolução Industrial do século XVIII é uma das grandes responsáveis na contribuição para a má alimentação, uma vez que as indústrias começavam a lançar produtos enlatados e de rápido preparo, os instantâneos. Assim, é notório que a falta de tempo para atividades simples, como cozinhar em família, é um reflexo do estilo de vida moderno, em que com apenas um click, refeições fastfood e junkfood são solicitadas através de aplicativos e entregues em seus lares, expandindo, desse modo, os maus hábitos alimentares.   Em segundo plano, é válido salientar, ainda, que a péssima escolha alimentar pode ser inserida no Fato Social, concebido pelo Sociólogo Emile Durkheim. Ele assinalou que a educação constitui parte importante do sistema de transmissão e manutenção da consciência coletiva em uma sociedade, posto que nela aprendemos os valores e adotamos os costumes das pessoas que nos rodeiam. Logo, a refeição irregular é, portanto, uma construção social.   À vista disso, o comportamento alimentar do brasileiro se dá pela falta de educação alimentar aliada à ausência de políticas públicas pelo Governo em soluções para sanar tal adversidade.  Desse modo, faz-se necessário que o Governo Federal em consonância com o Ministério da Educação disponham nos âmbitos escolares, palestras e peças teatrais a fim de construir um pensamento críticos nas crianças e jovens. Somado a isso, que a ANVISA exija das indústrias alimentícias informações extras e acessíveis a todo público leitor, nas embalagens dos produtos. E, além disso, que haja um controle midiático de propagrandas alimentícias apelativas nos horários livres para as crianças, pelo poder público.