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Enviada em: 11/06/2017

Obesidade. Diabetes. Hipertensão. Consequências de maus hábitos alimentares. essas doenças estão mais frequentes em países como o Brasil, refletindo não apenas a sua cultura, como também pressão social exercida sobre a população. Nesse aspecto, a falta de uma educação alimentar e o segmento industrial agravam essa situação.           Relacionado a isso, as escolas, normalmente, negligenciam a presença de bons hábitos alimentares, seja por conta do pouco investimento ou da sua estrutura, que perde cada vez mais a função de criar uma noção de cidadania. Não é a toa que a Síndrome Metabólica esteja afetando boa parte dos brasileiros, tendo como consequência a diminuição da qualidade e expectativa de vida, e a maior exigência de políticas públicas. A existência de 19,4% de pessoas obesas no país, segundo o Ministério da Saúde, ratifica esse cenário, em que exemplos alimentares estão mais distantes de boa parte da população. Esse problema, logo, demonstra a necessidade de melhorias educacionais, para sustentar uma nação saudável.             Além disso, visando a lucratividade e o aumento da validade de seus produtos, a industria alimentícia, nem sempre fiscalizada e majoritariamente favorecida pela escassez de fiscalização, ignora os limites de determinadas substâncias, este recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Isso fica evidente nas publicidades voltadas para o público infantil que incentivam o consumo de produtos não saudáveis para a conquista de um brinquedo, por exemplo. Outrossim, elas ainda são responsáveis pelo aumento do preço dos mesmos, a qual estão em escassez e acessíveis apenas para uma parcela do meio social. Diante dessa conjuntura, portanto, essas empresas tornaram-se uma barreira para à aplicação de comidas benéficas no cotidiano.               Desse modo, o contexto contemporâneo prejudica o desenvolvimento de práticas alimentares positivas para os brasileiros, sendo necessário o reconhecimento desse problema por parte do governo e a aplicação de medidas para ameniza-lo. É imprescindível, destarte, que o Ministério da Educação aumentando os investimentos nas merendas escolares e que nelas crie vagas para nutricionistas, visando o acompanhamento da alimentação dos docentes ao mesmo tempo que desenvolve costumes saudáveis. Ademais, deve-se também juntamente com a ANVISA vetar o uso de produtos industrializados nessas instituições juntamente com a maior rigidez das fiscalizações nesse ramo empresarial. E principalmente, que por meio de palestras públicas ocorra a disseminação de ações efetivas e de acordos com instituições credenciadas diminua o preço de frutas, legumes e vegetais democratizando a pratica de consumi-los.