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Enviada em: 05/06/2017

Questão de escolhas   O Existencialismo de Paul Sartre reforça a responsabilidade e consequências associadas às escolhas que o ser humano faz: individuais ou coletivas e do cuidado consigo ou com o país. Nesse contexto, o brasileiro apresenta um comportamento alimentar que acompanha uma cultura de corrupção generaliza, de vida fácil e descompromisso com a saúde e o ambiente.     No âmbito social, as escolhas irresponsáveis de políticos, resulta  em situações de gravidade sanitária, como no caso de comercialização de produtos alimentícios de qualidade suspeita. A saber, a validade e composição dos embutidos e enlatados, preferidos pela facilidade de consumo, foram pauta de denúncia no Ministério Público e de noticiários no primeiro semestre de 2017, como parcela de acordos corruptivos entre empresários e agentes fiscalizadores. Tal situação, colocou em risco a saúde de consumidores e levantou suspeitas quanto ao produto brasileiro no comércio internacional. Isso mostra, como defendeu Comte, a necessidade de um governo sério com agentes técnicos e de boa conduta.       Já no contexto ambiental, o descuido com o lixo doméstico e industrial, atinge os recursos hídricos usados na irrigação de plantações independente da escala. Além disso, grãos, frutas e verduras estão contaminados com agrotóxicos em quantidade superior à necessária ou por tipos não registrados na Anvisa. Essas ações comprometem a nutrição e a adesão a hábitos de alimentação saudáveis.      Tendo em vista a dúvida e o receio de adquirir alimentos industrializados ou naturais, contudo, é imprescindível ações conjuntas. Ensinar na prática o cultivo de plantas e o tratamento do lixo nas escolas, incentivar com custos de subvenção os produtores orgânicos, promover campanhas anticorrupção e de verificação da validade dos produtos podem modificar todo o processo alimentar do brasileiro a partir de escolhas que beneficiem o país.