Enviada em: 05/06/2017

A alimentação saudável, tanto recomendada pelos nutricionistas, tem  ficado cada vez mais onerosa. Nesse sentido, é possível afirmar que a maioria dos brasileiros tem se alimentado mal. Isso se evidencia não apenas pelo alto preço dos alimentos naturais, considerados mais salutares, mas, também, pela alta quantidade de aditivos e agrotóxicos utilizados em leguminosas e carnes.  Diante do exposto, os cidadãos adquirem diversas doenças relacionadas à deficiência nutritiva. A nutrologia mostra, com o doutor Lair Ribeiro, que a obesidade e o diabetes tipo 2 estão entre as principais patologias ligadas ao mau hábito alimentar do brasileiro. Isso ocorre, principalmente, porque o valor dos vegetais, frutas e hortaliças tem subido substancialmente nos últimos anos. Assim, é muito mais barato consumir gorduras trans e alimentos formados pela sacarose, advindos do açúcar refinado, como os salgadinhos, doces e "Fast-food".     Além disso, é muito difícil para os cidadãos discernirem se carnes embaladas estão próprias para o consumo.  Isso se deve pela dificuldade de sentir sua textura e cheiro, além da possibilidade de sua cor ter sido "mascarada" pelo uso de ácido ascórbico. De acordo com a revista Medicina Usp, o problema não é menor para vegetarianos e veganos. A quantidade de agrotóxicos utilizada em hortas e pomares é superior à média mundial, o que pode causar alergias e, até mesmo, câncer.     Assim sendo, faz-se necessária a intervenção da Organização Mundial da Saúde(OMS), por meio de uma parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), na intensa fiscalização de frigoríficos e das empresas de alimentos embutidos, para que a qualidade de todas as  carnes  seja assegurada. As universidades e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) devem investir em biotecnologia, mediante a criação de alimentos transgênicos seguros, baratos e de altíssimo valor nutritivo, a fim de proporcionar opções saudáveis à toda população e modificar, assim, o hábito alimentar no Brasil.