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Enviada em: 11/06/2017
Somos o que comemos A forma como o brasileiro se alimenta sofreu uma transformação drástica nos últimos anos. O país passou de rural para urbano e absorveu, por meio da cultura de massa promovida pela globalização, hábitos alimentares perniciosos. Assim, houve a troca de alimentos naturais e muitas vezes orgânicos por uma dieta rica em produtos processados e alimentos com altos índices de agrotóxicos. Nesse sentido, a transformação dietética e a qualidade dos produtos têm gerado o surgimento de vários distúrbios relacionados a inadequação alimentar. A base alimentar do brasileiro até os anos 60 era constituía, principalmente, de arroz, de feijão, de carne, de hortaliças e de legumes, geralmente plantados por quem os consumiria. No entanto, com o ritmo de vida promovido pelo processo de urbanização e as influências do ideário Norte Americano, passou-se a consumir alimentos de preparo rápido e nutricionalmente pobres. É muito mais rápido e prático pedir pelo telefone uma pizza ou preparar um miojo, que uma refeição balanceada e natural. Além disso, a qualidade dos alimentos ultraprocessados é questionável. Embora presente em grande parte dos lares brasileiros, operações como a “Carne Fraca” evidenciam uma realidade onde não se pode confiar nos produtos que consumimos. Outro ponto relevante, é que mesmo produtos naturais são repletos de “venenos”, os agrotóxicos. Logo, fica evidente a necessidade da implantação de uma cultura alimentar saudável. Nesse sentido, faz se necessária ampla divulgação, por meio das mídias, escolas e ministério da saúde sobre alimentação saudável. Associado a uma maior taxação, pelo Ministério da fazenda, sobre produtos ultraprocessados. Além disso, fiscalização rigorosa pelos órgãos do Ministério da agricultura e da saúde, para garantir a qualidade dos alimentos provenientes do campo ou da indústria. Só assim, com as pessoas se empoderando sobre o que comem e com a oferta de produtos de qualidade se refletirá na saúde e na qualidade de vida dos cidadãos.