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Enviada em: 12/06/2017

As mudanças na alimentação dos brasileiros vem acompanhando o processo de industrialização dos alimentos. Com isso, a população passou a ficar mais exposta a diversos tipos de doenças, a consumir mais alimentos industrializados, ricos em gordura e açúcar e a diminuir o consumo de frutas, verduras e leguminosas. Tornando os hábitos alimentares atuais alvo de preocupação no campo da saúde.    Primeiramente, as mudanças nas práticas alimentares deve-se em consideração a urbanização, a globalização de economia e a industrialização. A atitude de alimentar-se é realizada através de normas determinadas pela sociedade como na maneira do preparo dos alimentos, pela montagem dos pratos, as posições e os modos das pessoas à mesa, os horários estipulados.   Com isso a preferência alimentar é um processo dinâmico produzida por múltiplos fatores determinantes. As alimentações do tipo fast food satisfazem os indivíduos devido ao seu cardápio diversificado e pela sua praticidade.A população brasileira vem adotando os alimentos industrializados cada vez em sua alimentação em razão da propaganda e ofertas, pela praticidade dos mesmos, por serem alimentos apetitosos e por produzir maior saciedade, pela ampla variedade e pela fácil aquisição.    Além disso, a mídia é outro fator que está associado às escolhas alimentares. O hábito de assistir televisão está vinculado a compra, pedido, e aquisição de alimentos anunciados. Pesquisas recentes mostram que as crianças, maiores consumidoras dos "novos padrões alimentares", já estão sentindo na balança as consequências desse modo de vida, com tendências de sobrepeso e obesidade associada às doenças crônicas.    É indispensável, portanto, a conscientização da população através de intervenções que promovam práticas alimentares saudáveis a fim de incentivar o consumo de alimentos protetores e consequentemente uma melhor qualidade de vida. Cabendo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e ao Estado, o dever de preservar a saúde dos indivíduos através de politicas públicas que e controlem a exposição de propagandas que possam influenciar de forma negativa os comportamentos saudáveis. Em um contexto de reeducação alimentar, a escola tem um papel fundamental, com palestras de nutricionistas e até aulas de gastronomia, a fim de começar a tratar o problema desde a base, com conscientização. A família e a mídia também podem trabalhar a valorização da comida saudável por meio de conversas, debates e campanhas. Só assim, tratando causas e minimizando efeitos, será possível enxergar a alimentação, de fato, como um ingrediente nas transformações de que a liquidez atual precisa.