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Enviada em: 06/06/2017

De caráter cultural, a alimentação é indissociável ao bem-estar do indivíduo, de tal forma que, desde a pré-história, tornou-se um fator adaptativo para a sobrevivência humana. Entretanto, verifica-se, muitas vezes, na falta de informações sobre o consumo de determinados produtos, riscos relacionados não só ao aumento da compra de ‘fast foods’, mas também à ingestão de alimentos contaminados.         Quando os epicuristas afirmaram da necessidade humana em realizar todas as suas atividades com moderação, ratificou a ideia de que o consumo excessivo de alimentos é danoso à saúde do cidadão. Nesse sentido, a tendência do brasileiro pela praticidade e rapidez no preparo das refeições corrobora para que produtos embutidos ganhem destaque na mesa da população, as quais, muitas vezes, desconhecem sobre seus danos. Isso se confirma, de acordo com pesquisas realizadas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), pelo aumento de 400% no consumo de industrializados. Assim, deve-se entender na reeducação alimentar uma forma essencial para aprender e evitar o surgimento de doenças associadas à obesidade e a diabetes.         Além disso, por meio da 3ª Revolução Industrial, a participação dinâmica do produtor na modernização da lavoura se intensificou, sobretudo, pela utilização de insumos e máquinas de colheita. Entretanto, a boa aparência das hortifrutis escondem danos devastadores, em especial, pelo uso de agrotóxicos e má conservação do produto. Essa falta de informação sobre a quantidade de contaminantes ingeridos dificulta o diagnóstico de quadros clínicos, pois sintomas comuns, como dor de cabeça, até os mais graves, como câncer, afetam decisivamente a qualidade de vida da sociedade.       Alimentar-se de maneira adequada requer informação e disciplina, para que se obtenha longevidade e qualidade de vida. Cabe, portanto, o Ministério da Saúde estimular a produção de alimentos orgânicos, tanto nas escolas, como nas famílias. Estas de modo a ser distribuídos kits com adubos, folhetos informativos e sementes; aquelas mediante ajuda de professores e nutricionistas, em hortas comunitárias, com o fito de se evitar o excesso de peso e o respeito ao meio ambiente. E ainda, a população deve exigir do Ministério da Agricultura a presença, em porcentagem, de agrotóxicos em frutas e verduras, com os respectivos danos de sua ingestão, nas embalagens, para que todos se conscientizem a respeito dessa problemática.