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Enviada em: 11/06/2017

A Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra durante o século XVIII trouxe a necessidade de um mercado consumidor cada vez maior em função do aumento da produção. No Brasil, de maneira análoga, os brasileiros são instruídos a consumir alimentos que na maioria das vezes são maléficos, e por conseguinte a isso, é notório problemas de saúde advindos desse comportamento somado a naturalização de práticas errôneas mais presentes na sociedade.     Sabe-se que, com o avanço da modernidade, a rapidez e a praticidade se tornaram essenciais na vida das pessoas e que, em função disso alimentos que promovam essa agilidade ganharam espaço e a confiança dos brasileiros. Por outro lado, o consumo demasiado de tais alimentos somado ao fato de que a população encontra-se submergida em um ambiente em que ela é constantemente bombardeada com publicidades que instruem o consumo, são fatores que colaboram com que a mesma não verifique a qualidade do produto – como por exemplo a operação carne fraca – e nem saiba o quão prejudicial à saúde ele pode ser.      Consequentemente, os problemas de saúde advindos desses comportamentos tais como obesidade, diabetes e problemas cardíacos estão cada vez mais presentes na sociedade, segundo a OMS 48,5% das pessoas estão em situação de risco. Principalmente crianças e adolescentes, uma vez que os mesmos são persuadidos a comprar determinados produtos em função de brindes neles acompanhados. Ademais, Karl Marx ao afirmar que o homem é produto do meio em que vive ilustra a forma de como as pessoas são capazes de se acostumar com práticas errôneas de alimentação que, a longo prazo irão acarretar em complicações.      Urge, em síntese, medidas para solucionar o impasse. O grande pacifista Nelson Mandela defendia que, quando há um problema, deve-se enfrentá-lo e não disfarçá-lo. Nesse sentindo, é fundamental que as pessoas, usem a modernidade a favor delas, e passem a buscar conscientização acerca dos malefícios que o consumo demasiado de alimentos não saudáveis causam, além procurarem verificar a fonte do produto e a qualidade do mesmo, afim de que se tenha um consumo consciente e sem exageros. Somado a isso, o Governo deve investir em esclarecimentos via programas de educação alimentar, com o objetivo de alcançar um publico ainda maior e promover mais informação. Por sua vez, as escolas juntamente com as famílias devem educar jovens e crianças não proibindo-os de consumir, mas auxiliando-os para que façam de maneira consciente. Somente atacando as causas do problema e não suas consequências é que podemos vencer mais esse obstáculo.