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Enviada em: 07/06/2017

Desde o fim da Guerra Fria, em 1985, e a consolidação do modelo econômico capitalista, cresce no mundo o consumismo desenfreado. Entretanto, as consequências dessa modernidade na alimentação do ser humano foi catastrófica. Apoiadas por massivas propagandas, alimentos industrializados lotados de gorduras e açucares, tornaram-se parte do cotidiano da população brasileira. Nesse sentido, bombardeados por propagandas de todos os lados, os habitantes torna-se um alvo fácil de doenças causadas pela má alimentação, fato que não deve ser permitido nem tolerado. Em primeiro lugar, nota-se que com a vida movimentada das grandes cidades a população brasileira, na maioria das vezes acabam substituindo o almoço por um lanche mais rapido de ser preparado e com grande quantidade de açúcar. Como consequência desses hábitos, as pessoas acabam ganhando peso e adquirindo doenças. Segundo uma pesquisa feita pelo IBGE, 56,9% dos brasileiros adultos estavam com excesso de peso em 2013. Em adição, a falta de atividades físicas no cotidiano influência para uma população mais enferma. Em segundo lugar, nota-se que a educação alimentar para crianças não é eficiente. A infância é uma fase de aprendizado, sendo necessário, que os bons costumes sejam cultivados. A falta de exemplo em casa passado pelos pais, comprado pizzas, batatas-fritas e etc, faz com que essa geração se tornem adultos doentes, gerando um "circulo vicioso" de má alimentação. Além disso, o papel da escola na educação nutricional infantil é importante, pois é lá que a criança passa grande parte do seu dia. A falta de um cardápio balanceado e variado contendo frutas e legumes, é um problema nas escolas brasileiras. Portanto, cabe ao Ministério do Trabalho aumentar o tempo de almoço do trabalhador brasileiro, com o objetivo de evitar o consumo de "Fast food". Ademais, deve partir do governo a criação de uma lei que limite o teor persuasivo das propagandas relacionadas ao consumo de alimentos prejudiciais. Por fim, a escola é fundamental nesse segmento. É imprescindível que seja adicionado a matriz curricular uma nova matéria que leve as crianças a compreender os efeitos positivos de uma boa alimentação em conjunto com palestras lecionadas por especialistas. Quem sabe assim a sociedade irá crescer de forma saudável e sem doenças.