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Enviada em: 08/06/2017

Desde o fim do século XX, a famosa comida rápida (fast food) ganhou destaque mundial e passou a fazer parte do dia a dia dos consumidores. No Brasil, esse mau hábito alimentar é preocupante, principalmente nos dias atuais, haja vista que uma parcela significativa da população é obesa e ou apresenta doenças ocasionadas pela má alimentação. A partir disso, é importante discutir tal problemática com o intuito de buscar medidas para amenizar a situação.      Nesse aspecto, é importante considerar a qualidade do alimento oferecido pelas empresas do ramo. A Anvisa, órgão responsável pelo controle da qualidade de suprimentos alimentares, tolera a presença de pelos de roedores e insetos mortos nos produtos comercializados, isso mostra quão duvidosa é a procedência do que é posto na mesa dos brasileiros. Ademais, a fiscalização dos níveis de sódio e gorduras – componentes associados à doenças cardiovasculares – não é executada de maneira eficiente, dificultando a prevenção das enfermidades que mais matam no país.       Além disso, a falta de cuidado dos consumidores é um fator que bloqueia as soluções dessa "crise alimentar", na qual a comida saudável é prescindível. Crianças e adolescentes se alimentam, em sua maioria, de maneira inadequada. Produtos ultra processados, como hambúrgueres e salsichas, são os preferidos e representam os maiores perigos contra a saúde de quem consome. É notório que o acesso a alimentos orgânicos, livres de agrotóxicos, parece algo utópico, mas atualmente é possível encontrá-los e aproveitar os benefícios de uma comida saudável.          Fica evidente, portanto, a necessidade de mudanças na forma como o brasileiro se alimenta. Para tanto, o Estado deve, através dos órgãos competentes, fiscalizar o que é produzido e vendido no mercado nacional e punir com rigor as empresas que descumprirem as regras estabelecidas. Cada indivíduo precisa procurar consumir alimentos de qualidade, garantindo sua saúde e bem estar.